Técnico de aciaria em siderurgia (CBO 3147-10): Imagine uma profissão onde você é responsável por transformar o ferro bruto em aço, um dos materiais mais utilizados no mundo moderno. Os técnicos de aciaria são os verdadeiros alquimistas da siderurgia, trabalhando com altas temperaturas e processos complexos para criar produtos de alta qualidade. Para entrar nesse ramo, é necessário ter um curso técnico equivalente ao ensino médio completo, além de quatro a cinco anos de experiência prática. Esses profissionais enfrentam condições de trabalho desafiadoras, incluindo ambientes fechados, rodízio de turnos e exposição a altas temperaturas e ruídos intensos. Apesar dos desafios, a sensação de ver o aço sendo produzido é recompensadora.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 264 profissionais que atuam como Técnico de aciaria em siderurgia, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 6,716.98 e uma carga horária de 40 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 5,410.14, enquanto a mediana fica em R$ 6,716.98, com o terceiro quartil chegando a R$ 8,851.88. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 16,942.10, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos técnicos de aciaria em siderurgia é bastante satisfatória para a maioria dos brasileiros, situando-se em uma faixa que proporciona uma qualidade de vida confortável. A diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os técnicos busquem melhorias salariais à medida que adquirem mais experiência e habilidades. Essa perspectiva de progresso pode ser um incentivo para quem busca uma carreira estável e recompensadora nesta área.
O mercado de trabalho para técnicos de aciaria em siderurgia no Brasil tem mostrado um quadro menos animador. Até julho de 2025, o saldo de contratações foi de -9, representando uma redução de 2 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de -7. Isso sugere que o setor está enfrentando desafios na geração de empregos, com mais desligamentos do que contratações.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações, ainda que negativamente, são a produção de ferro-gusa e a produção de semiacabados de aço, ambos com um saldo de -3. Logo atrás, a produção de laminados longos de aço, exceto tubos, registra um saldo de -2. Por fim, a instalação, manutenção e reparação de elevadores, escadas e esteiras rolantes, com um saldo de -1, completa o top 5 dos setores mais ativos no momento.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.