O que faz um Tecelão (tear mecânico liso)?

Tecelão (tear mecânico liso) (CBO 7613-21): Imagine a magia por trás da criação de um tecido, desde a preparação dos fios até a formação de padrões complexos. Os tecelões são os artistas invisíveis que fazem isso acontecer. Com apenas o ensino fundamental completo e um curso básico de qualificação profissional de até 200 horas, esses profissionais entram em ação. Em menos de um ano, eles dominam o ofício e se tornam especialistas em urdidura, engomação e remeteção de fios. Trabalham em ambientes fechados, muitas vezes em turnos diurnos ou noturnos, enfrentando altas temperaturas, poeira e ruídos intensos. Mas a recompensa de ver um tecido perfeito sair das máquinas compensa todo o esforço.

  • Preparam a trama e o urdimento, garantindo que os fios estejam prontos para a tecelagem.
  • Operam urdideiras, engomadeiras e teares, cuidando da formação e qualidade do tecido.
  • Patrulham as máquinas, monitorando a temperatura, viscosidade e solidez da engomagem.
  • Corrigem defeitos de operação, identificando e substituindo espulas e cones defeituosos.
  • Prestam informações técnicas para garantir o fluxo contínuo do processo produtivo.
  • Seguem normas de segurança, higiene, qualidade e proteção ao meio ambiente, mantendo um ambiente de trabalho seguro e sustentável.

Quanto ganha um Tecelão (tear mecânico liso) em Brasil?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 632 profissionais atuam como Tecelão (tear mecânico liso), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,025.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,675.00, a mediana atinge R$ 2,025.00, o terceiro quartil é de R$ 2,485.00, e o top 5% recebe R$ 3,782.00. Esses números oferecem uma visão clara da variação de ganhos dentro dessa ocupação.

Essa remuneração média coloca os tecelões em uma faixa salarial que, embora não seja das mais altas, permite uma certa qualidade de vida para a maioria dos brasileiros. A diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, sugerindo que com esforço e dedicação, é possível alcançar remunerações mais atrativas. Isso faz da carreira uma opção viável para quem busca evolução no setor têxtil.