Tecelão (tear automático) (CBO 7613-09): Imagine um mundo onde cada fio de tecido tem sua própria história, e você é o responsável por entrelaçá-los em belos tecidos. Os tecelões são os artistas invisíveis por trás de cada peça de roupa, tapete ou cortina que vemos no cotidiano. Para entrar nesse ofício, basta ter o ensino fundamental completo e participar de um curso básico de qualificação profissional de até 200 horas. Em menos de um ano, você estará pronto para enfrentar as linhas de produção, onde a rotina inclui turnos diurnos e noturnos, e o ambiente de trabalho pode ser bastante ruidoso e quente. Mas, apesar das condições, a satisfação de ver o resultado final compensa todo o esforço.

• Preparar trama e urdimento, garantindo que os fios estejam em perfeitas condições para a produção.
• Operar urdideiras, engomadeiras e teares, cuidando para que cada máquina funcione de maneira eficiente.
• Patrulhar máquinas, monitorando constantemente para garantir a qualidade da produção.
• Corrigir defeitos de operação, identificar e substituir espulas e cones defeituosos.
• Controlar parâmetros de produção, como a temperatura, a viscosidade e a solidez da engomagem dos fios.
• Prestar informações técnicas, colaborando com a equipe para manter o fluxo do processo produtivo.
• Seguir normas de segurança, higiene, qualidade e proteção ao meio ambiente, garantindo um ambiente de trabalho seguro e sustentável.

No Brasil, foram levantados 8,393 profissionais que atuam como Tecelão (tear automático), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,300 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,800, enquanto a mediana fica em R$ 2,300, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,048.50. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,085.82, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.

A remuneração dos tecelões, que oscila entre R$ 1,800 e R$ 3,048.50, tende a ser vista como baixa a moderada no contexto brasileiro, onde salários abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associados a menor satisfação. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e melhorias salariais, especialmente com a acumulação de experiência e habilidades.