Tecelão de tapetes à máquina (CBO 7613-45): Imagine um mundo onde fios coloridos dançam sobre uma tela de metal, entrelaçando-se em padrões complexos e belos. Esses artistas da trama são os tecelões de tapetes à máquina. Com apenas o ensino fundamental completo e um curso básico de qualificação profissional de até 200 horas, eles dominam a arte de preparar urdimbramentos, engomas e remeteções, além de operar urdideiras, engomadeiras e teares retilíneos e circulares. Em menos de um ano, eles já estão prontos para entrar na roda da produção, garantindo a qualidade dos tapetes que decoram nossas casas. Trabalham em ambientes fechados, sujeitos a turnos diurnos e noturnos, enfrentando ruídos intensos, altas temperaturas e poeira, mas o resultado final é um tapete que conta uma história única.

• Preparar urdimbramentos, engomas e remeteções para a fabricação de tapetes.
• Operar urdideiras, engomadeiras e teares retilíneos e circulares.
• Patrulhar e monitorar máquinas, garantindo a qualidade da produção.
• Corrigir defeitos de operação das máquinas e identificar fios defeituosos.
• Controlar cozimento da goma, temperatura, viscosidade e solidez da engomagem dos fios.
• Prestar informações técnicas para garantir o fluxo do processo produtivo.
• Seguir normas de segurança, higiene, qualidade e proteção ao meio ambiente.
• Organizar-se em células de produção com supervisão permanente, em rodízio de turnos.

No Brasil, foram levantados 189 profissionais que atuam como Tecelão de tapetes, a máquina, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,053.79 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,700.89, enquanto a mediana fica em R$ 2,053.79, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,407.74. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,355.36, demonstrando uma variação dentro da ocupação.

Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,700.89 e R$ 2,407.74, a maioria dos tecelões de tapetes no Brasil ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto nacional. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa possibilidade de ascensão salarial pode encorajar os tecelões a buscar qualificações adicionais e experiência, permitindo-lhes alcançar níveis de remuneração mais elevados ao longo de suas carreiras.