Tecelão de malhas (máquina retilínea) (CBO 7613-33): Imagine que você está no coração da indústria têxtil, onde fios se transformam em belos tecidos de malha. Os tecelões de malhas são os artistas invisíveis que fazem isso acontecer. Com apenas o ensino fundamental completo e um curso básico de qualificação profissional de até 200 horas, eles dominam a arte de preparar tramas, urdimentos e engomações, além de operar máquinas retilíneas e circulares. Em menos de um ano, eles se tornam mestres nessa arte, garantindo a qualidade da produção e monitorando cuidadosamente o cozimento da goma, temperatura, viscosidade e solidez da engomagem. Trabalham em ambientes fechados, muitas vezes sujeitos a ruídos intensos, altas temperaturas e poeira, mas o resultado final — tecidos de alta qualidade — faz tudo valer a pena.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 1,862 profissionais que atuam como Tecelão de malhas (máquina retilínea), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,100.83 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,751.20, enquanto a mediana fica em R$ 2,100.83, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,652.13. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,719.60, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos tecelões de malhas, que geralmente oscila entre R$ 1,751.20 e R$ 2,652.13, cai na faixa de salários baixos, onde a maioria dos brasileiros pode não estar totalmente satisfeita. No entanto, a existência de um top 5% que alcança R$ 3,719.60 indica que há espaço para crescimento profissional. Essa variação sugere que, com dedicação e experiência, os tecelões podem alavancar suas carreiras e melhorar significativamente seus rendimentos.
O mercado de trabalho para tecelões de malhas no Brasil está vivendo um momento de expansão notável. Até julho de 2025, o saldo de contratações somou 87, representando um salto de 90 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era negativo (-3). Essa transformação reflete uma clara recuperação na demanda por profissionais dessa área, após um período de dificuldades.
Os setores que mais têm contribuído para essa onda de contratações são, em primeiro lugar, a fabricação de artigos do vestuário, produzidos em malharias e tricotagens, com exceção das meias, que adicionou 62 novos postos de trabalho. Logo atrás, a fabricação de tecidos de malha trouxe 15 oportunidades, seguida pela facção de peças do vestuário, que não inclui roupas íntimas, com 11 novas vagas. A tecelagem de fios de algodão e a confecção sob medida de peças do vestuário, também excluindo roupas íntimas, completam o top 5, com 3 e 2 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.