O que faz um Taquígrafo?

Taquígrafo (CBO 3515-10): Imagine alguém capaz de transformar a fala humana em escrita instantaneamente, como se fosse um super-herói dos registros oficiais. Esses profissionais, conhecidos como taquígrafos, são verdadeiros magos da escrita rápida, registrando falas em sinais e depois decodificando-os em texto. Para se tornar um taquígrafo, você precisa ter pelo menos o ensino médio completo, mas muitos optam por um diploma superior. Além disso, é necessário completar um curso de especialização de mais de 400 horas. Trabalham em órgãos públicos e empresas, geralmente em ambientes fechados, sem supervisão direta e em horários diurnos. Às vezes, podem enfrentar situações de alta pressão e ruídos intensos, mas o resultado final — registros precisos e confiáveis — compensa todo o esforço.

  • Transformam a linguagem oral em escrita, registrando falas em sinais e decodificando-os em texto.
  • Revisam textos e documentos, garantindo a precisão e a clareza das informações.
  • Organizam as atividades gerais da área, assegurando que tudo funcione de maneira eficiente.
  • Assessoram o desenvolvimento da área, oferecendo suporte e sugestões para melhorias.
  • Coordenam a execução de tarefas, garantindo que todas as etapas sejam seguidas corretamente.
  • Redigem textos, preparando relatórios, atas e outros documentos oficiais.
  • Comunicam-se, tanto oralmente quanto por escrito, mantendo a fluidez nas interações profissionais.

Quanto ganha um Taquígrafo em Brasil?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 2.598 profissionais atuam como Taquígrafo, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,496.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,346.00, a mediana atinge R$ 1,496.00, o terceiro quartil é de R$ 1,866.00, e o top 5% recebe R$ 3,670.00. Esses números dão uma boa ideia da variação de ganhos dentro dessa ocupação.

Essa remuneração média coloca os Taquígrafos em uma faixa salarial que, embora não seja das mais altas, oferece uma certa qualidade de vida para a maioria dos brasileiros. A grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Assim, com dedicação e experiência, é possível avançar significativamente na carreira e alcançar remunerações mais atrativas.