Tabelião de protestos (CBO 2413-40): Imagine um mundo onde cada assinatura, cada contrato e cada documento tem um selo de autenticidade que garante sua validade legal. Essa é a missão dos tabeliães de protestos, profissionais que formalizam juridicamente a vontade das partes, dando a cada papel uma credibilidade inquestionável. Para exercer essa função, é necessário ter um bacharelado em Direito ou dez anos de experiência cartorária, além de passar por um concurso para obter a fé pública. Os tabeliães trabalham em cartórios, geralmente como empregadores, em ambientes fechados e em horários diurnos, embora possam enfrentar horários irregulares, especialmente quando se trata de oficiais de registro de pessoas naturais.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, cerca de 201 profissionais atuam como Tabelião de protestos, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,509.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 2,245.00, a mediana atinge R$ 3,509.00, o terceiro quartil é de R$ 6,753.00, e o top 5% recebe R$ 19,001.00. Esses números traçam um quadro variado de ganhos dentro dessa ocupação legal.
A remuneração média de R$ 3,509.00 coloca os Tabeliões de protestos em uma faixa de salários que, para a maioria dos brasileiros, é vista como confortável e que permite uma boa qualidade de vida. A grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há um vasto potencial de crescimento profissional nesta área. Isso significa que, com o tempo e a experiência, é possível avançar para remunerações muito mais elevadas, tornando essa carreira uma opção atraente para quem busca estabilidade financeira e oportunidades de progresso.