Supervisor de transportes (CBO 5101-05): Imagine ser o cérebro por trás de toda a logística de um sistema de transporte, garantindo que ônibus, trens e vans cheguem ao destino no horário certo. Essa é a vida de um supervisor de transportes. Para entrar nesse mundo, você precisa ter pelo menos o ensino médio incompleto, somado a um curso de qualificação profissional de 200 a 400 horas. Depois de um ou dois anos de experiência na área, você estará pronto para liderar equipes e garantir que tudo saia conforme o planejado. Trabalhar nessa área significa enfrentar horários irregulares e rodízios de turnos, além de lidar com a pressão de manter tudo funcionando sem problemas. Mas, no final do dia, é muito gratificante ver tudo funcionando como um relógio suíço.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 8,185 profissionais que atuam como Supervisor de transportes, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 4,000 e uma carga horária de 46 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,800, enquanto a mediana fica em R$ 4,000, com o terceiro quartil chegando a R$ 5,884.26. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 11,690, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos Supervisores de transportes, que oscila entre R$ 2,800 e R$ 5,884.26, é considerada relativamente confortável no contexto brasileiro, especialmente quando comparada aos salários mais baixos. No entanto, a grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional significativo. Essa amplitude salarial sugere que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, os profissionais podem alcançar remunerações bastante atrativas.
O mercado de trabalho para supervisores de transportes no Brasil até julho de 2025 mostra um saldo de contratações de -274, uma melhoria de 90 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de -364. Apesar de ainda estar no negativo, essa redução na diferença sugere que o setor está se recuperando gradualmente, embora ainda enfrentando desafios significativos.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são a geração de energia elétrica, com 13 novos postos, seguida pela construção de rodovias e ferrovias, com 12 vagas. A limpeza em prédios e domicílios também tem se destacado, adicionando 10 oportunidades. Os serviços combinados para apoio a edifícios e o fornecimento de recursos humanos para terceiros completam o top cinco, com 8 e 7 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.