Supervisor de telefonistas (CBO 4201-30): Imagine um centro de atendimento telefônico, onde centenas de chamadas são atendidas diariamente. Agora, coloque-se no lugar do supervisor que coordena toda essa operação. Essa pessoa não só precisa ter o ensino médio completo, mas também um ou dois anos de experiência na área, para entender bem o que está fazendo. O supervisor de telefonistas é quem garante que a equipe esteja funcionando como uma máquina bem lubrificada, desde a distribuição de chamadas até a resolução de problemas. Eles trabalham em ambientes fechados, muitas vezes em turnos noturnos, e podem enfrentar situações de estresse, especialmente quando as ligações começam a chegar em massa.

• Lidera e motiva a equipe, garantindo que todos estejam engajados e comprometidos com as metas.
• Planeja e administra o trabalho da equipe, definindo rotinas de trabalho e técnicas de abordagem.
• Identifica prioridades e supre materiais e equipamentos necessários para a execução dos serviços.
• Controla atividades financeiras, monitorando gastos e receitas relacionados à operação.
• Intermedeia relações entre clientes e prestadores de serviços, garantindo a satisfação de ambos os lados.
• Desenvolve estratégias para cumprimento de metas e prazos, mantendo a equipe focada e produtiva.
• Supervisiona o desenvolvimento profissional da equipe, promovendo treinamentos e capacitações.
• Administra situações de estresse, mantendo a calma e a eficiência mesmo em momentos críticos.

No Brasil, foram levantados 726 profissionais que atuam como Supervisor de telefonistas, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,184.27 e uma carga horária de 40 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,714.40, enquanto a mediana fica em R$ 2,184.27, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,237.50. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 7,506.44, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.

A remuneração dos Supervisores de telefonistas, que oscila principalmente entre R$ 1,714.40 e R$ 3,237.50, coloca a maioria desses profissionais em uma faixa salarial que pode ser considerada baixa a moderada no contexto brasileiro. No entanto, a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5% aponta para uma significativa oportunidade de crescimento profissional. Essa amplitude sugere que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, há espaço para aumentos substanciais no salário ao longo da carreira.