Supervisor de operações (mídias audiovisuais) (CBO 3732-25): Imagine ser o maestro de uma orquestra, mas ao invés de tocar instrumentos musicais, você coordena a dança de câmeras, microfones e telas. Essa é a vida de um supervisor de operações em mídias audiovisuais. Para chegar lá, é necessário ter um curso técnico de nível médio na área de rádio e televisão, além de muita prática. Geralmente, são necessários mais de cinco anos de experiência para se tornar um supervisor técnico, período suficiente para aprender a lidar com as particularidades de cada equipamento e tecnologia. As condições de trabalho variam bastante, desde estúdios de TV até locais ao ar livre, e podem incluir horários irregulares e turnos de trabalho. Apesar dos desafios, a recompensa de ver um programa ou evento audiovisual fluir perfeitamente é inegável.

• Coordena atividades de operação de sistemas de televisão e produtoras de vídeo, garantindo que todas as partes funcionem harmoniosamente.
• Gerencia recursos humanos, financeiros e uso dos equipamentos, assegurando que tudo esteja em ordem para a execução perfeita.
• Produz eventos externos, manipula áudio e vídeo, e dirige a captura de imagens.
• Realiza atividades de tratamento de áudio, inserindo caracteres, créditos e artes nos produtos gravados.
• Prepara estúdio de TV e produtoras de vídeo, executando o roteiro de programação com precisão.
• Administra tráfego de sinal, monitorando a transmissão e recepção de sinais de TV.
• Trabalha em rodízio de turnos, adaptando-se a diferentes horários e situações de trabalho.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 872 profissionais atuam como Supervisor de operações (mídias audiovisuais), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 4,357.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 3,083.00, a mediana atinge R$ 4,357.00, o terceiro quartil é de R$ 7,175.00, e o top 5% recebe R$ 13,759.00. Esses números dão uma boa ideia da variedade de ganhos dentro dessa ocupação.

A remuneração média de R$ 4,357.00 coloca esses profissionais em uma faixa de salário que proporciona uma qualidade de vida decente para a maioria dos brasileiros. A grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há um bom potencial de crescimento profissional. Isso significa que, com o tempo e a experiência, é possível avançar significativamente na escala salarial, tornando a carreira bastante atraente para quem busca oportunidades de desenvolvimento.