Supervisor de controle de tratamento térmico (CBO 7201-60): Imagine um chef de cozinha, mas em vez de preparar pratos deliciosos, ele está cuidando de metais que passam por um processo de transformação. Esses profissionais coordenam equipes, garantem que os processos de usinagem, conformação e tratamento térmico dos metais sejam realizados com precisão e qualidade. Para isso, é necessário ter um curso de formação profissional equivalente ao ensino médio completo e, em média, cinco anos de experiência prática. Os supervisores atuam em indústrias de fabricação de máquinas, equipamentos e produtos de metal, onde podem enfrentar condições de trabalho desafiadoras, incluindo exposição a ruídos intensos e altas temperaturas. Apesar das adversidades, eles são os verdadeiros condutores que mantêm a orquestra da fábrica em perfeito compasso.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 387 profissionais que atuam como Supervisor de controle de tratamento térmico, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 6,008.32 e uma carga horária de 46 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 4,050.53, enquanto a mediana fica em R$ 6,008.32, com o terceiro quartil chegando a R$ 8,081.19. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 12,370.20, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 4,050.53 e R$ 8,081.19, a maioria desses supervisores encontra-se em uma faixa salarial que proporciona uma qualidade de vida confortável, mas que ainda pode ser vista como insatisfatória para alguns. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, especialmente quando se observa a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5%. Isso sugere que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, há espaço para aumentos significativos na remuneração.
O mercado de trabalho para supervisores de controle de tratamento térmico no Brasil registrou um saldo de contratações negativo de -23 até julho de 2025, representando uma redução de 12 em comparação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de -11. Essa diminuição sugere que o setor está enfrentando desafios na geração de empregos, com mais desligamentos do que contratações.
Os setores que mais contribuíram para as contratações nesse período foram a metalurgia de outros metais não ferrosos e suas ligas, com um saldo de 2. Em seguida, a fundição de ferro e aço, a fabricação de especiarias, molhos, temperos e condimentos, a manutenção e reparação de máquinas para indústrias alimentícias e o comércio atacadista de sementes, flores, plantas e gramas, todos com um saldo de 1. Esses números indicam uma diversificação de setores que buscam profissionais especializados em tratamento térmico, embora em pequena escala.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.