Supervisor das artes gráficas (CBO 7606-05): Imagine que você está no coração de uma gráfica, onde páginas de livros, revistas e jornais saem de impressoras enormes, como se fossem feitiços de uma fábrica de papel. Aqui, o supervisor das artes gráficas é o mago que coordena toda essa magia. Para chegar a esse cargo, é preciso ter formação técnica na área gráfica e, pelo menos, cinco anos de experiência no ramo. Esses profissionais trabalham em ambientes fechados, muitas vezes sujeitos a ruídos intensos e longas horas em pé, mas a satisfação de ver um projeto gráfico se concretizar compensa todo o esforço.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 3,689 profissionais que atuam como Supervisor das artes gráficas (indústria editorial e gráfica), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 4,512.52 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,868.82, enquanto a mediana fica em R$ 4,512.52, com o terceiro quartil chegando a R$ 7,204.16. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 13,709.70, demonstrando uma considerável variação salarial dentro da ocupação.
A remuneração dos supervisores das artes gráficas tende a ser vista como confortável pela maioria dos brasileiros, já que a mediana ultrapassa a faixa de R$ 5,000.00. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, dada a ampla diferença entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa amplitude sugere que há espaço para ascensão salarial com o aumento de experiência e habilidades, proporcionando oportunidades de melhorar a remuneração ao longo da carreira.
O mercado de trabalho para supervisores das artes gráficas no Brasil registrou um saldo de contratações de -191 até julho de 2025, representando uma redução de 21 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de -170. Essa diminuição sugere que o setor enfrenta desafios na geração de empregos, especialmente em meio à crescente digitalização e automação.
Os setores que mais contribuíram para as contratações, embora em números limitados, foram a fabricação de artefatos de material plástico, com um saldo de 7, seguido pela impressão de jornais e estamparia e texturização em fios, tecidos e artefatos têxteis, ambos com 3. Atividades associativas e a fabricação de produtos de pastas celulósicas também aparecem no top 5, com 3 e 2, respectivamente. Esses dados indicam que, mesmo com a redução geral, certos nichos ainda oferecem oportunidades de emprego.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.