Superintendente técnico no transporte aquaviário (CBO 2152-20): Imagine ser o cérebro por trás do funcionamento de um navio, garantindo que todas as engrenagens estejam em perfeito sincronia. Essa é a vida de um superintendente técnico, que coordena e chefia a operação, manutenção e reparo dos equipamentos mecânicos a bordo. Para chegar a esse posto, é necessário ter um bacharelado em Ciências Náuticas, obtido em escolas da Marinha Mercante, como o Ciaga no Rio de Janeiro ou o Ciaba em Belém. Após a formação, a experiência pode variar de zero a sete anos, dependendo das exigências regulatórias. Os superintendentes trabalham em condições que podem ser desafiadoras, desde rodízios de turnos até exposição a altas temperaturas e ruídos. Mas, apesar do estresse e das adversidades, a recompensa de garantir a segurança e eficiência de um navio é inegável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 362 profissionais que atuam como Superintendente técnico no transporte aquaviário, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 22,209.90 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 5,767.42, enquanto a mediana fica em R$ 22,209.90, com o terceiro quartil chegando a R$ 25,555.20. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 44,947.40, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Esses superintendentes técnicos no transporte aquaviário têm uma remuneração que, na maioria dos casos, é vista como alta e muito desejada pelos brasileiros, situando-se acima de R$ 20,000.00. Ainda assim, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, dada a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa amplitude sugere que, com dedicação e habilidades específicas, esses profissionais podem alcançar níveis de remuneração que são verdadeiramente excepcionais no mercado de trabalho brasileiro.
O mercado de superintendentes técnicos no transporte aquaviário no Brasil registrou um saldo de contratações de apenas 2 até julho de 2025, representando uma redução de 6 em comparação ao mesmo período do ano passado. Essa diminuição sugere que o setor está enfrentando desafios, possivelmente relacionados à economia global ou mudanças regulatórias que impactam as operações de transporte aquaviário.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são, em primeiro lugar, as atividades de agenciamento marítimo, com 4 novas vagas. Logo atrás, com 3 vagas, estão as obras portuárias, marítimas e fluviais. Os armazéns gerais, o fornecimento e gestão de recursos humanos para terceiros, e o transporte por navegação de travessia compartilham o terceiro lugar, cada um com 1 vaga. Esses números mostram que, embora o crescimento seja modesto, há oportunidades espalhadas por diferentes áreas do setor.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.