Soldador elétrico (CBO 7243-25): Imagine um mundo onde nada fica solto ou desmontado, onde estruturas metálicas se unem com perfeição. Essa é a magia dos soldadores elétricos! Esses profissionais são verdadeiros artistas do metal, capazes de unir e cortar peças metálicas utilizando diversos métodos de soldagem, desde o tradicional eletrodo revestido até técnicas mais avançadas como TIG, MIG, MAG, entre outras. Para entrar nesse universo, não é necessário ter um diploma universitário, mas sim concluir o ensino fundamental e participar de cursos de qualificação profissional que podem durar até 400 horas para certas especializações. Além disso, a experiência prática é crucial, geralmente entre um a dois anos. Os soldadores trabalham tanto em fábricas quanto ao ar livre, enfrentando condições variáveis, desde grandes alturas até ambientes subterrâneos. Eles são os verdadeiros construtores invisíveis, garantindo que nossas estruturas metálicas se mantenham firmes e seguras.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 6,962 profissionais que atuam como Soldador elétrico, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,280.92 e uma carga horária de 45 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,536.60, enquanto a mediana fica em R$ 3,280.92, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,150.98. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,702.40, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração de um soldador elétrico no Brasil tende a ser vista como modesta, situada entre os salários baixos e aqueles que permitem uma melhor qualidade de vida. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa variação sugere que, com dedicação e experiência, os soldadores elétricos podem alavancar suas carreiras e alcançar remunerações mais confortáveis.
O mercado de trabalho para soldadores elétricos no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de contratações de 158, um salto impressionante de 212 em comparação com o mesmo período do ano passado, quando o saldo era de -54. Essa transformação positiva reflete uma recuperação significativa na demanda por profissionais desta área, sinalizando um otimismo crescente no setor industrial.
Na esteira desse crescimento, o setor de construção de embarcações de grande porte se destaca como o maior empregador, adicionando 139 novas vagas. Logo atrás, a fabricação de máquinas e equipamentos para a agricultura e pecuária contribuiu com 81 novas posições. Montagem de estruturas metálicas, instalação e manutenção elétrica, e construção de edifícios completam a lista dos setores que mais contrataram, com 44, 38 e 27 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.