Soldador (CBO 7243-15): Imagine que você é o artesão moderno que une o mundo de metal, peça por peça. Esses profissionais habilidosos usam uma variedade de técnicas de soldagem, desde o tradicional eletrodo revestido até métodos mais avançados como TIG, MIG, MAG, e até mesmo plasma. Para se tornar um soldador, não é necessário ter um diploma universitário, mas sim concluir pelo menos a quarta série do ensino fundamental e participar de cursos de qualificação profissional que podem durar até 200 horas. A experiência prática é crucial, e geralmente, os soldadores precisam de um a dois anos de experiência para dominar completamente suas habilidades. Trabalham em ambientes diversos, desde fábricas até locais ao ar livre, e muitas vezes enfrentam condições desafiadoras, como trabalhar em grandes alturas ou ambientes subterrâneos. Mas, apesar dos desafios, a sensação de ver uma estrutura metálica unida por suas mãos é inegavelmente gratificante.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 194,713 profissionais que atuam como Soldador, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,080 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,400, enquanto a mediana fica em R$ 3,080, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,026.26. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,940, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração de um soldador no Brasil, que oscila entre R$ 2,400 e R$ 4,026.26, é considerada modesta para a maioria dos brasileiros, já que salários abaixo de R$ 3,000 são frequentemente associados a menor satisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa amplitude salarial sugere que, com dedicação e aquisição de habilidades adicionais, os soldadores podem alavancar suas carreiras e melhorar significativamente seus rendimentos ao longo do tempo.
O mercado de trabalho para soldadores no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de contratações de 1.099, representando uma redução de 837 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 1.936. Essa diminuição sugere que o setor enfrenta desafios na geração de empregos, embora ainda haja oportunidades disponíveis.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações de soldadores são variados. A fabricação de máquinas e equipamentos para a agricultura e pecuária lidera com 529 novos postos de trabalho. Em segundo lugar, os serviços de usinagem, torneiria e solda adicionaram 266 vagas. A manutenção e reparação de outras máquinas e equipamentos industriais vem logo atrás, com 216 novas oportunidades. Os serviços de engenharia e a construção de embarcações de grande porte completam o top 5, com 178 e 158 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.