Soldador (CBO 7243-15): Imagine que você é o artesão moderno que une o mundo de metal, peça por peça. Esses profissionais habilidosos usam uma variedade de técnicas de soldagem, desde o tradicional eletrodo revestido até métodos mais avançados como TIG, MIG, MAG, e até mesmo plasma. Para se tornar um soldador, não é necessário ter um diploma universitário, mas sim concluir pelo menos a quarta série do ensino fundamental e participar de cursos de qualificação profissional que podem durar até 200 horas. A experiência prática é crucial, e geralmente, os soldadores precisam de um a dois anos de experiência para dominar completamente suas habilidades. Trabalham em ambientes diversos, desde fábricas até locais ao ar livre, e muitas vezes enfrentam condições desafiadoras, como trabalhar em grandes alturas ou ambientes subterrâneos. Mas, apesar dos desafios, a sensação de ver uma estrutura metálica unida por suas mãos é inegavelmente gratificante.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, cerca de 294,211 profissionais atuam como Soldador, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,928.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 2,194.00, a mediana atinge R$ 2,928.00, o terceiro quartil é de R$ 3,914.00, e o top 5% recebe R$ 5,918.00. Esses números revelam a diversidade de ganhos dentro da profissão de soldador no país.
A remuneração média de R$ 2,928.00 coloca os soldadores na faixa de salários baixos, mas que já oferece uma melhoria na qualidade de vida comparada aos salários mais baixos. Ainda assim, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica um bom potencial de crescimento profissional. Isso sugere que, com o tempo e a experiência, os soldadores podem alavancar suas carreiras para remunerações mais confortáveis, proporcionando uma vida financeira mais estável e próspera.