Socorrista (exceto médicos e enfermeiros) (CBO 5151-35): Imagine um super-herói da saúde que visita casas, cuida de pacientes, promove a educação sanitária e ainda realiza partos! Esses profissionais são verdadeiros heróis anônimos, capazes de lidar com situações de emergência e prevenir doenças. Para se tornar um socorrista, você precisa ter o ensino fundamental e completar um curso profissionalizante de 200 a 400 horas. Em algumas regiões, especialmente indígenas, a formação pode ser mais extensa, chegando a 400 horas ou mais. Trabalham em equipe, sob supervisão médica, e podem atuar tanto em ambientes internos quanto ao ar livre, enfrentando temperaturas extremas, riscos de contaminação e acidentes. Apesar das adversidades, esses profissionais desempenham um papel crucial na promoção da saúde e bem-estar da comunidade.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 12,688 profissionais que atuam como Socorrista (exceto médicos e enfermeiros), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,000 e uma carga horária de 41 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,645.20, enquanto a mediana fica em R$ 2,000, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,844. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,294.80, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos socorristas, que geralmente oscila entre R$ 1,645.20 e R$ 2,844, enquadra-se na faixa de salários baixos no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000 são comumente associadas a menor satisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, oferecendo oportunidades de melhorias salariais significativas com o tempo e a experiência.
O mercado de trabalho para socorristas no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de contratações de 1.050, representando um aumento de 272 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo foi de 778. Essa melhoria sugere uma expansão na demanda por profissionais dessa área, refletindo possivelmente em melhorias nos serviços de emergência e saúde.
Os setores que mais contribuíram para essas contratações são variados, mas destacam-se a atividade médica ambulatorial com recursos para cirurgias, que adicionou 289 novos postos de trabalho. Em segundo lugar, o setor de representantes comerciais de materiais médicos e hospitalares, com 192 vagas. Logo após, vem o fornecimento e gestão de recursos humanos para terceiros, com 183 novas oportunidades. Serviços de engenharia e concessionárias de rodovias também se destacaram, com 144 e 112 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.