Serralheiro (CBO 7244-40): Imagine que você está construindo um castelo de cartas, mas em vez de papel, você está usando chapas de metal. Essa é a vida de um serralheiro! Estes profissionais habilidosos são capazes de transformar simples chapas de aço, ferro galvanizado, cobre, entre outros metais, em peças únicas, desde caldeiras até grades decorativas. Para entrar nesse mundo de metal, é necessário ter pelo menos o ensino fundamental completo e passar por um curso de qualificação profissional de até 200 horas. Além disso, três a quatro anos de experiência prática são desejáveis para dominar as técnicas. Os serralheiros podem trabalhar em indústrias metalmecânicas, construção civil ou até mesmo por conta própria. Suas atividades geralmente ocorrem em turnos diurnos, mas podem exigir posições desconfortáveis e exposição a altas temperaturas e ruídos.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 65,152 profissionais que atuam como Serralheiro, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,193.40 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,795.87, enquanto a mediana fica em R$ 2,193.40, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,856.86. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,405.82, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente oscila entre R$ 1,795.87 e R$ 2,856.86, a maioria dos serralheiros no Brasil ganha um salário que pode ser considerado modesto no contexto nacional. No entanto, a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa variação sugere que, com dedicação e habilidades adicionais, os serralheiros podem alavancar suas carreiras e alcançar remunerações mais elevadas, proporcionando uma melhor qualidade de vida.
O mercado de trabalho para serralheiros no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de 1.291 contratações, representando uma redução de 603 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de 1.894. Essa diminuição sugere que o setor enfrenta desafios, possivelmente relacionados à economia ou mudanças na demanda por serviços de serralheria.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações de serralheiros são variados. A fabricação de artigos de serralheria, exceto esquadrias, lidera com 290 novos postos de trabalho. Em segundo lugar, a montagem de estruturas metálicas adicionou 98 vagas. A fabricação de móveis com predominância de metal e a construção de edifícios completam o top 5, com 62 e 59 vagas, respectivamente. Curiosamente, a fabricação de máquinas e equipamentos para a agricultura e pecuária também contribuiu com 59 vagas, mostrando que o campo da serralheria se estende além dos setores tradicionais.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.