Serrador de bordas no desdobramento de madeira (CBO 7731-15): Imagine que você está no coração da indústria madeireira, onde cada pedaço de madeira tem um destino. Os serradores de bordas são os artistas que dão forma a esses pedaços, preparando-os para a próxima fase de produção. Com apenas o ensino fundamental completo e cerca de um a dois anos de experiência, esses profissionais dominam a arte de desdobrar madeira com precisão. Eles trabalham em ambientes fechados, muitas vezes em turnos que mudam constantemente, enfrentando ruídos intensos e pressões de produção que podem levar ao estresse. Apesar dos desafios, eles são fundamentais para garantir que cada peça de madeira atenda aos padrões de qualidade exigidos.

• Planejam operações de desdobramento de madeiras, avaliando as melhores maneiras de cortar a madeira para maximizar a eficiência.
• Preparam máquinas para a realização do desdobramento, garantindo que todas as ferramentas estejam em perfeitas condições.
• Seguem procedimentos de segurança, utilizando equipamentos de proteção individual e mantendo um ambiente de trabalho seguro.
• Realizam manutenção de primeiro nível nas máquinas utilizadas, fazendo reparos básicos quando necessário.
• Desdobram madeiras, utilizando máquinas especializadas para cortar a madeira de acordo com as especificações.
• Controlam a qualidade do desdobramento, inspecionando as peças de madeira para garantir que estejam dentro dos padrões de qualidade.
• Trabalham de forma individual, com supervisão ocasional, adaptando-se rapidamente a diferentes tipos de madeira e tarefas.
• Adaptam-se a diferentes turnos, lidando com horários variados e pressões de produção, mantendo a concentração e a precisão mesmo sob estresse.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 3.976 profissionais atuam como Serrador de bordas no desdobramento de madeira, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,888.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,544.00, a mediana atinge R$ 1,888.00, o terceiro quartil é de R$ 2,260.00, e o top 5% recebe R$ 3,057.00. Esses números dão uma boa ideia da variação de ganhos dentro dessa ocupação.

A remuneração média desses profissionais cai na categoria de salários baixos, onde a maioria dos brasileiros não está totalmente satisfeita. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é substancial, indicando que há espaço para crescimento profissional. Essa possibilidade de ascensão pode ser um incentivo para aqueles que buscam melhorar suas condições financeiras ao longo da carreira.