O que faz um Selecionador de material reciclável?

Selecionador de material reciclável (CBO 5192-10): Imagine um mundo onde nada vai para o lixo, tudo tem um novo destino. Esses heróis do descarte consciente são os selecionadores de material reciclável. Sem a necessidade de diplomas universitários, mas com a sabedoria adquirida através de treinamentos em cooperativas, esses profissionais se aventuram nas ruas, enfrentando sol, chuva e até mesmo a ameaça ocasional da violência urbana. Seu objetivo? Recuperar papel, papelão, vidro, metais e todo tipo de material que merece uma segunda chance. Eles não apenas limpam a cidade, mas também contribuem para a economia circular, vendendo esses materiais para empresas e cooperativas de reciclagem.

  • Catam e selecionam materiais recicláveis como papel, papelão, vidro, metais ferrosos e não ferrosos.
  • Vendem os materiais recicláveis para empresas ou cooperativas de reciclagem.
  • Realizam treinamentos em segurança no trabalho e meio ambiente, oferecidos pelas cooperativas.
  • Trabalham de forma autônoma ou em cooperativas, adaptando-se a horários variados e condições climáticas.
  • Separam e triam os materiais para garantir a qualidade dos produtos reciclados.
  • Enfardam sucatas, preparando-as para transporte e venda.
  • Lidam com variações climáticas e riscos de acidentes durante o trabalho.

Quanto ganha um Selecionador de material reciclável em Brasil?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 18,482 profissionais atuam como Selecionador de material reciclável, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,680.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,405.00, a mediana atinge R$ 1,680.00, o terceiro quartil é de R$ 1,965.00, e o top 5% recebe R$ 2,586.00. Esses números traçam um quadro claro da variação de ganhos dentro dessa ocupação.

A remuneração média de R$ 1,680.00 situa os selecionadores de material reciclável na faixa de salários baixos, onde a maioria dos brasileiros não está satisfeita. Contudo, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Esse potencial de ascensão pode ser encorajador para aqueles que buscam oportunidades de progresso e melhores condições financeiras ao longo de suas carreiras.