Salgador de alimentos (CBO 8481-10): Imagine um dia cheio de aromas irresistíveis e sabores únicos, tudo isso graças ao trabalho de um salgador de alimentos. Esses profissionais são os responsáveis por transformar carnes e embutidos em delícias salgadas que enchem nossas mesas. Para entrar nesse mundo, você precisa apenas do ensino fundamental incompleto e um ano de experiência prática para se sentir à vontade. Trabalhar como salgador é como estar em um laboratório culinário, onde a segurança, a higiene e a qualidade são regras de ouro. E, claro, não podemos esquecer que o ambiente de trabalho é sempre fechado, geralmente durante o horário diurno, e pode ser tanto em uma fábrica quanto em um negócio próprio.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 3,553 profissionais que atuam como Salgador de alimentos, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,875.01 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,600, enquanto a mediana fica em R$ 1,875.01, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,233.82. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,015.12, demonstrando uma discreta variação salarial dentro da ocupação.
A remuneração de um salgador de alimentos, que oscila entre R$ 1,600 e R$ 2,233.82, é considerada baixa no contexto brasileiro, onde salários abaixo de R$ 3,000.00 tendem a gerar insatisfação. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, especialmente quando se observa a diferença entre o primeiro quartil e o top 5%. Isso indica que, com dedicação e habilidades adicionais, há espaço para melhorias salariais, proporcionando uma vida um pouco mais confortável aos profissionais da área.
O mercado de trabalho para salgadores de alimentos no Brasil está passando por um momento de desaquecimento. Até julho de 2025, o saldo de contratações foi de -74, representando uma redução de 55 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de -19. Isso mostra que, embora haja mais desligamentos do que contratações, a queda é mais acentuada este ano.
Apesar da retração geral, alguns setores continuam a contratar salgadores de alimentos. A fabricação de alimentos e pratos prontos lidera com 13 novas vagas. Logo atrás, a fabricação de frutas cristalizadas, balas e semelhantes adicionou 11 postos de trabalho. A fabricação de conservas de peixes, crustáceos e moluscos também contribuiu positivamente, com 9 novas vagas. O comércio atacadista especializado em outros produtos alimentícios e a fabricação de massas alimentícias completam a lista, com 6 e 5 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.