Revisor de tecidos crus (CBO 7618-20): Imagine um mundo onde cada fio de tecido tem que passar por uma rigorosa vistoria antes de se tornar parte de sua roupa favorita. Essa é a missão dos revisores de tecidos crus, profissionais que garantem a qualidade e a consistência dos fios têxteis, tecidos planos e de malha. Para entrar nesse ramo, você precisa de um diploma do ensino fundamental e um curso de qualificação profissional que varia entre 200 e 400 horas. Após um a dois anos de experiência, você estará apto a identificar necessidades de treinamento e a agir preventiva e corretivamente na produção. O trabalho é realizado em ambientes fechados, com horários fixos ou em turnos, e pode estar sujeito a ruídos intensos.

• Classificam bobinas de fios têxteis, tecidos planos e de malha, garantindo que cada peça esteja dentro dos padrões de qualidade.
• Preparam lotes de produção conforme a programação pré-estabelecida, assegurando que tudo esteja em ordem para a próxima fase.
• Empregam ações preventivas e corretivas na produção de fios têxteis, tecidos planos e de malha, garantindo que nenhum defeito passe despercebido.
• Identificam necessidades de treinamento, auxiliando na capacitação de equipes para melhorar a qualidade do produto.
• Registram dados para controle estatístico e de qualidade, mantendo registros precisos para análise futura.
• Trabalham em conformidade com normas e procedimentos técnicos de qualidade, segurança, meio ambiente e saúde, garantindo que todas as etapas sejam seguidas à risca.

No Brasil, foram levantados 1,181 profissionais que atuam como Revisor de tecidos crus, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,100 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,817, enquanto a mediana fica em R$ 2,100, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,579.53. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,466.46, demonstrando uma variação dentro da ocupação.

Os revisores de tecidos crus recebem uma remuneração que, no geral, pode ser considerada baixa no contexto brasileiro, já que a maioria dos salários abaixo de R$ 3,000 é frequentemente associada a insatisfação. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa possibilidade de progresso pode encorajar os profissionais a buscar qualificações adicionais e experiências que possam aumentar suas remunerações ao longo do tempo.