Revisor de fios (produção têxtil) (CBO 7618-10): Imagine que você está em uma fábrica de fios têxteis, cercado por milhares de bobinas de diferentes cores e texturas. Sua missão é garantir que cada fio seja perfeito antes de seguir para a próxima etapa de produção. Os revisores de fios são os guardiões da qualidade nesse mundo de linhas e cores. Para entrar nessa ocupação, é necessário ter o ensino fundamental e completar um curso de qualificação profissional que varia entre 200 e 400 horas. Após um a dois anos de experiência, você estará pronto para enfrentar os desafios do dia a dia, que incluem trabalhar em ambientes fechados, muitas vezes sujeitos a ruídos intensos, e seguir horários fixos ou rodízio de turnos.

• Classificam bobinas de fios têxteis, tecidos planos e de malhas, garantindo que cada item esteja dentro dos padrões de qualidade.
• Preparam lotes de produção, seguindo a programação pré-estabelecida para garantir a continuidade da produção.
• Empregam ações preventivas e corretivas, identificando problemas na produção e implementando soluções para evitar futuros defeitos.
• Registram dados para controle estatístico e de qualidade, mantendo registros precisos para monitorar a performance da produção.
• Identificam necessidades de treinamento, auxiliando na capacitação de equipes para melhorar a eficiência e a qualidade do trabalho.
• Trabalham em conformidade com normas e procedimentos técnicos de qualidade, segurança, meio ambiente e saúde, garantindo que todas as atividades sejam realizadas de maneira segura e sustentável.

No Brasil, foram levantados 1,727 profissionais que atuam como Revisor de fios (produção têxtil), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,747 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,518, enquanto a mediana fica em R$ 1,747, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,020. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,723.10, demonstrando uma discreta variação salarial dentro da ocupação.

A remuneração dos revisores de fios tende a ser vista como baixa pela maioria dos brasileiros, situando-se abaixo da faixa de R$ 3,000.00, onde a satisfação salarial começa a aumentar. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, embora este seja limitado comparado a outras ocupações. Essa variação sugere que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, os profissionais podem alcançar níveis de remuneração mais elevados, melhorando assim sua qualidade de vida.