Reparador de rádio, TV e som (CBO 9542-10): Imagine um mundo sem música, sem notícias e sem aquela série que você tanto ama. Bem, os reparadores de rádio, TV e som são os heróis silenciosos que garantem que esses momentos de lazer e informação não sejam interrompidos. Com apenas o ensino fundamental completo e um curso básico de qualificação de 200 a 400 horas, esses profissionais são capazes de diagnosticar problemas, desmontar, limpar, lubrificar e substituir peças, tudo isso para devolver a vida aos seus aparelhos favoritos. Em um ou dois anos de experiência, eles dominam o ofício, trabalhando em oficinas ou como autônomos, geralmente durante o dia e em ambientes fechados, sempre respeitando as normas de segurança e higiene.

• Preparam o local do reparo, garantindo que tudo esteja em ordem para iniciar o trabalho.
• Testam a intensidade de corrente e resistência de isolamento, usando instrumentos específicos para diagnóstico.
• Identificam especificações dos aparelhos para selecionar as ferramentas e peças corretas.
• Desmontam, montam, substituem peças e componentes, cuidando para que tudo funcione perfeitamente.
• Lubrificam e limpam peças, mantendo os aparelhos em ótimo estado de conservação.
• Verificam o funcionamento após o reparo, garantindo que tudo esteja operando conforme esperado.
• Confeccionam peças de reposição, quando necessário, para completar o serviço.
• Seguem normas de segurança, higiene, qualidade e proteção ao meio ambiente, garantindo um trabalho seguro e sustentável.

No Brasil, foram levantados 368 profissionais que atuam como Reparador de rádio, tv e som, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,322.61 e uma carga horária de 41 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,775.16, enquanto a mediana fica em R$ 2,322.61, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,850. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 6,637.76, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.

A remuneração de reparadores de rádio, tv e som tende a variar entre níveis que podem ser considerados baixos a moderados no contexto brasileiro. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, especialmente quando se observa a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa amplitude sugere que, com dedicação e habilidades aprimoradas, os reparadores têm a oportunidade de aumentar significativamente seus rendimentos ao longo da carreira.