Reparador de instrumentos musicais (CBO 9152-10): Imagine um mundo onde cada nota de música tem sua história, e quem cuida dessas histórias são os reparadores de instrumentos musicais. Esses profissionais são verdadeiros artistas da reabilitação, capazes de transformar um violino gasto em um instrumento que toca como nunca antes. Para entrar nesse universo, é necessário ter pelo menos o ensino fundamental completo, mas muitos optam por aprimorar suas habilidades através de cursos e experiências práticas, especialmente no exterior. A formação completa pode levar de um a quatro anos, dependendo do nível de especialização. Os reparadores podem trabalhar em lojas de instrumentos musicais, oficinas ou como freelancers, enfrentando horários variados e, às vezes, condições de trabalho desafiadoras. Mas, ao final do dia, a satisfação de ver um instrumento voltar à vida é inegável.

• Restauram, transformam, reformam e adaptam instrumentos musicais de sopro, cordas, percussão e teclado.
• Montam e desmontam instrumentos, realizando intervenções necessárias, como desmembrar componentes e confeccionar peças de reposição.
• Realizam testes nos componentes mecânicos, elétricos e eletrônicos, afinam e dão acabamento de superfície aos instrumentos.
• Orientam clientes na conservação dos instrumentos musicais e elaboram laudos técnicos e orçamentos.
• Podem operar máquinas motrizes e construir ferramentas para auxiliar no processo de reparo.
• Seguem normas de segurança, higiene, qualidade e preservação ambiental durante todo o trabalho.

No Brasil, foram levantados 146 profissionais que atuam como Reparador de instrumentos musicais, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,000 e uma carga horária de 42 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,649.43, enquanto a mediana fica em R$ 2,000, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,809.25. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,271.58, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.

A remuneração de reparadores de instrumentos musicais tende a ser vista como baixa a moderada no contexto brasileiro, com a maioria dos profissionais recebendo menos que R$ 3,000. No entanto, a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa possibilidade de ascensão salarial pode encorajar os profissionais a buscar mais qualificações e experiência, permitindo que alcancem níveis de remuneração mais elevados ao longo de suas carreiras.