Reparador de aparelhos eletrodomésticos (exceto imagem e som) (CBO 9542-05): Imagine que você acorda de manhã e sua cafeteira não funciona. Ou pior, a geladeira decide fazer greve e deixar tudo derretido. É aí que entra o herói do dia: o reparador de eletrodomésticos. Esses profissionais são verdadeiros detetives eletrônicos, capazes de identificar o problema e consertar desde a máquina de lavar até o aspirador de pó. Para se tornar um destes, é necessário ter o ensino fundamental completo e um curso básico de qualificação que varia entre 200 e 400 horas. Com um a dois anos de experiência, eles dominam o ofício e trabalham seguindo normas de segurança, higiene e proteção ao meio ambiente. Geralmente, atuam em oficinas de reparo, em ambientes fechados e no período diurno, embora possam enfrentar exposição à radiação durante certas tarefas.

• Preparam o local do reparo, garantindo que tudo esteja em ordem antes de começar o trabalho.
• Testam a intensidade de corrente e a resistência de isolamento dos aparelhos, usando equipamentos especializados.
• Identificam especificações e selecionam instrumentos e ferramentas adequadas para cada tipo de reparo.
• Desmontam, montam, substituem, lubrificam e limpam peças e componentes, realizando todas as etapas necessárias para consertar o aparelho.
• Verificam o funcionamento após o reparo, garantindo que o eletrodoméstico está operando perfeitamente.
• Confeccionam peças de reposição quando necessário, demonstrando habilidades manuais avançadas.
• Seguem normas de segurança, higiene, qualidade e proteção ao meio ambiente, mantendo um ambiente de trabalho seguro e sustentável.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 2,958 profissionais atuam como Reparador de aparelhos eletrodomésticos (exceto imagem e som), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,747.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,487.00, a mediana atinge R$ 1,747.00, o terceiro quartil é de R$ 2,171.00, e o top 5% recebe R$ 3,799.00. Esses números traçam um quadro claro da variação de ganhos dentro dessa ocupação.

Essa remuneração média coloca os reparadores em uma faixa de salários que, embora não seja das mais altas, permite uma qualidade de vida decente para a maioria dos brasileiros. A diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os reparadores, com o tempo e a experiência, possam alavancar seus rendimentos para níveis mais elevados. Isso sugere que a carreira tem potencial para recompensar aqueles que buscam se destacar e evoluir.