Relojoeiro (reparação) (CBO 7411-25): Imagine um mundo onde cada tic-tac conta uma história. Os relojoeiros reparadores são os heróis silenciosos que mantêm essas histórias vivas, restaurando relógios antigos e modernos à sua glória original. Para entrar nesse ofício, você precisa de um ensino médio completo e um curso profissionalizante de mais de 400 horas. Esses profissionais são multifuncionais, capazes de trabalhar sozinhos ou em equipes, garantindo a precisão e a beleza dos relógios. Suas jornadas acontecem em ambientes fechados, geralmente durante o dia, mas podem incluir rodízio de turnos. Às vezes, eles enfrentam situações desafiadoras, como trabalhar em grandes alturas ou em posições desconfortáveis, mas a satisfação de ver um relógio funcionando perfeitamente compensa qualquer esforço.

• Montam, desmontam e ajustam relógios, garantindo que cada peça esteja no lugar correto.
• Testam e calibram instrumentos de precisão, assegurando que o tempo seja medido com máxima exatidão.
• Instalam sistemas mecânicos de precisão, preparando relógios para uso contínuo.
• Realizam manutenção em linhas de produção industrial e laboratórios, mantendo a eficiência operacional.
• Registram informações e ocorrências técnicas, documentando todo o processo de reparação.
• Trabalham com segurança, cumprindo normas e cuidando da limpeza e higiene do local de trabalho.
• Selecionam métodos e processos de produção, garantindo a qualidade dos produtos e minimizando custos.

No Brasil, foram levantados 710 profissionais que atuam como Relojoeiro (reparação), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,000 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,612.82, enquanto a mediana fica em R$ 2,000, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,913.99. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,191.92, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.

A remuneração de um relojoeiro no Brasil tende a ser vista como modesta, situando-se majoritariamente abaixo de R$ 3,000,00, o que pode ser considerado insatisfatório para muitos trabalhadores. No entanto, a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5% aponta para oportunidades de crescimento profissional. Essa variação sugere que, com dedicação e habilidades avançadas, é possível alcançar remunerações mais confortáveis, proporcionando uma melhor qualidade de vida aos profissionais da área.