Relojoeiro (fabricação) (CBO 7411-20): Imagine um mundo onde cada segundo conta, e você é o responsável por garantir que os relógios e instrumentos de precisão estejam sempre no ponto. Os relojoeiros de fabricação são os magos da mecânica fina, capazes de montar, desmontar, ajustar e testar dispositivos que medem tempo e outras grandezas com extrema precisão. Para entrar nesse universo, é preciso ter concluído o ensino médio e participado de cursos profissionalizantes de mais de 400 horas. Esses profissionais trabalham em ambientes fechados, geralmente em turnos diurnos, e podem atuar tanto de forma autônoma quanto em equipe. Eles são multifuncionais, garantindo a qualidade dos produtos e minimizando custos, enquanto registram meticulosamente todas as ocorrências técnicas.

• Montam, desmontam e ajustam instrumentos de precisão para medição e controle.
• Testam e calibram dispositivos para garantir sua precisão e funcionamento adequado.
• Instalam sistemas mecânicos de precisão em diversas aplicações industriais.
• Realizam manutenção em linhas de produção industrial e laboratórios, garantindo a continuidade do processo produtivo.
• Registram informações e ocorrências técnicas, mantendo um histórico detalhado do trabalho realizado.
• Selecionam métodos e processos de produção para garantir a qualidade dos produtos e minimizar custos.
• Cumprir normas de segurança, saúde e meio ambiente, garantindo um ambiente de trabalho seguro e saudável.
• Trabalham individualmente ou em equipe, adaptando-se a diferentes situações e demandas.

No Brasil, foram levantados 325 profissionais que atuam como Relojoeiro (fabricação), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,525.63 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,382.97, enquanto a mediana fica em R$ 1,525.63, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,774.20. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,096.30, demonstrando uma variação dentro da ocupação.

A remuneração dos relojoeiros de fabricação no Brasil tende a ser vista como baixa pela maioria dos trabalhadores, já que a maioria dos salários se encontra abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa possibilidade de ascensão pode ser encorajadora para aqueles que estão começando na carreira e buscam melhorar suas habilidades e aumentar seu rendimento ao longo do tempo.