Rejuntador de revestimentos (CBO 7165-40): Imagine que você está caminhando por uma bela casa ou prédio, admirando as paredes, pisos e muros meticulosamente cobertos por ladrilhos, pastilhas ou mármore. Por trás dessa beleza está o trabalho árduo e habilidoso de um rejuntador de revestimentos. Esses profissionais, que precisam ter concluído o ensino fundamental e participado de um curso básico profissionalizante de até 200 horas, são os artistas que dão vida aos revestimentos. Após um ou dois anos de experiência, eles dominam a arte de preparar o local de trabalho, estabelecer pontos de referência e aplicar revestimentos com precisão. Trabalhando no setor da construção civil, muitas vezes por conta própria, eles enfrentam desafios como trabalhar em posições desconfortáveis, lidar com poeira e, às vezes, operar em grandes alturas. Mas, no final do dia, a satisfação de ver um projeto bem executado compensa todo o esforço.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 692 profissionais que atuam como Rejuntador de revestimentos, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,993.05 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,601.60, enquanto a mediana fica em R$ 1,993.05, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,424.40. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,809, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
A remuneração dos rejuntadores de revestimentos tende a ser vista como baixa no contexto brasileiro, já que a maioria dos trabalhadores nessa faixa salarial não está satisfeita. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa possibilidade de progresso pode encorajar os profissionais a buscar qualificações adicionais e experiências que possam aumentar suas chances de alcançar remunerações mais elevadas.
O mercado de trabalho para rejuntadores de revestimentos no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de 72 contratações, representando uma redução de 12 em relação ao mesmo período do ano passado. Embora haja uma diminuição, o saldo ainda é positivo, sinalizando que o setor mantém um ritmo de contratações, embora mais lento do que no ano anterior.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são, em primeiro lugar, a construção de edifícios, que adicionou 50 novos postos de trabalho. Em segundo lugar, a incorporação de empreendimentos imobiliários, com 13 vagas. Logo atrás, com 6 vagas cada, estão os serviços de aplicação de revestimentos e de engenharia. Por fim, a aparelhagem de placas e execução de trabalhos em pedras completam o top 5, com 5 novas vagas.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.