Redator de textos técnicos (CBO 2615-30): Imagine alguém capaz de transformar um manual técnico em algo tão claro e envolvente quanto um romance best-seller. Essa pessoa existe, e ela é chamada de redator de textos técnicos. Não há um diploma específico exigido para entrar nessa área, mas o domínio da língua portuguesa e familiaridade com as linguagens específicas dos veículos de comunicação são fundamentais. Muitos desses profissionais são autodidatas, tendo aprendido o ofício através da prática e da paixão pela escrita. A rotina de um redator de textos técnicos é solitária, mas repleta de criatividade e intelectualidade. Eles podem trabalhar em casa, em bibliotecas, ou até mesmo em cafés, adaptando-se a horários irregulares e a diferentes ambientes de trabalho.

• Criam projetos literários, pesquisando temas e elaborando esquemas preliminares para textos técnicos.
• Escrevem textos literários para publicação, representação e outras formas de veiculação, garantindo que sejam claros e acessíveis.
• Buscam publicação ou encenação da obra literária, além de promover a sua divulgação.
• Pesquisam e analisam informações técnicas para transformá-las em conteúdo compreensível para o público-alvo.
• Colaboram com equipes interdisciplinares, especialmente quando se trata de roteiros para teatro, TV ou cinema.
• Desenvolvem habilidades de organização, pesquisa, observação e reflexão, essenciais para a concepção e criação de seus textos.
• Trabalham de forma autônoma, podendo exercer outras atividades de forma concomitante à escrita.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 2,404 profissionais atuam como Redator de textos técnicos, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,848.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 2,471.00, a mediana atinge R$ 3,848.00, o terceiro quartil é de R$ 6,220.00, e o top 5% recebe R$ 11,811.00. Esses números retratam a diversidade de ganhos dentro da profissão, desde os iniciantes até os mais experientes.

A remuneração média de R$ 3,848.00 coloca esses profissionais em uma faixa de salário que, embora não seja das mais altas, oferece uma boa qualidade de vida para a maioria dos brasileiros. A grande variação entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há um vasto potencial de crescimento profissional. Isso significa que, com esforço e dedicação, é possível avançar significativamente na carreira, alcançando remunerações bastante atrativas e desafiadoras.