O que faz um Rebaixador de couros?

Rebaixador de couros (CBO 7622-20): Imagine um mundo onde a transformação de peles em couros requintados é uma arte. Os rebaixadores de couros são os artistas invisíveis por trás dessa magia. Esses profissionais não precisam de diplomas universitários, mas sim de uma formação básica de 200 a 400 horas, além de um mínimo de quarta série do ensino fundamental. Com menos de um ano de experiência, eles já podem dominar suas habilidades. Trabalham em curtumes, geralmente em turnos diurnos ou noturnos, em ambientes fechados e supervisionados ocasionalmente. Às vezes, a pressão do trabalho pode ser alta, mas o resultado final — couros de alta qualidade — compensa todo o esforço.

  • Classificam couros (flor e raspa), garantindo que cada peça atenda aos padrões de qualidade.
  • Operam máquinas para enxugamento e rebaixamento de peles e couros, utilizando tecnologia avançada.
  • Seguem normas e procedimentos técnicos, garantindo que o processo seja seguro e sustentável.
  • Controlam parâmetros físico-químicos durante o processo de curtimento, assegurando a integridade dos materiais.
  • Trabalham em conformidade com normas de segurança, higiene e saúde, priorizando a proteção no local de trabalho.
  • Realizam tarefas sob supervisão ocasional, mantendo a comunicação eficiente com supervisores e coordenadores.
  • Adaptam-se a diferentes turnos de trabalho, incluindo diurnos e noturnos, para garantir a continuidade do processo produtivo.

Quanto ganha um Rebaixador de couros em Brasil?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 402 profissionais atuam como Rebaixador de couros peles, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,514.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 2,054.00, a mediana atinge R$ 2,514.00, o terceiro quartil é de R$ 2,902.00, e o top 5% recebe R$ 3,563.00. Esses números dão uma boa ideia da faixa de ganhos que os rebaixadores de couros podem esperar ao longo de suas carreiras.

Essa remuneração média coloca os rebaixadores de couros em uma faixa de salários que, embora não seja das mais altas, oferece uma certa qualidade de vida para a maioria dos brasileiros. Ainda assim, a margem de crescimento é relativamente limitada, com um aumento de aproximadamente 73% entre o primeiro quartil e o top 5%. Apesar disso, a possibilidade de crescimento profissional existe e pode ser atraente para aqueles que buscam estabilidade e desenvolvimento em seu campo de trabalho.