O que faz um Rachador de couros e peles?

Rachador de couros e peles (CBO 7621-25): Imagine um mundo onde cada couro e pele tem sua própria história. Esses profissionais são os heróis silenciosos que dão vida a esses materiais, preparando-os para o processo de curtimento. Com uma formação básica de até 200 horas, eles entram em ação, recebendo e classificando peles, dividindo-as à máquina e controlando os processos de preparação. Trabalham em curtumes, enfrentando turnos em rodízio, ruídos e até mesmo materiais tóxicos. Apesar dos desafios, o resultado final é digno de aplausos: couros e peles prontos para se transformarem em belos produtos.

  • Recebem e classificam peles para curtimento, garantindo que cada uma seja tratada adequadamente.
  • Dividem peles à máquina, utilizando equipamentos especializados para cortar e preparar os materiais.
  • Controlam os processos de preparação de peles, seguindo normas e procedimentos técnicos rigorosos.
  • Tratam peles em fulão ou molineta, aplicando métodos específicos para preparar os couros.
  • Seguem normas de qualidade, meio ambiente e saúde, garantindo que todo o processo seja seguro e sustentável.
  • Trabalham em rodízio de turnos, adaptando-se ao ritmo constante de um curtume.
  • Lidam com ruídos e materiais tóxicos, usando equipamentos de proteção individual para garantir sua segurança.

Quanto ganha um Rachador de couros e peles em Brasil?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 265 profissionais atuam como Rachador de couros e peles, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,697.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,901.00, a mediana atinge R$ 2,697.00, o terceiro quartil é de R$ 3,404.00, e o top 5% recebe R$ 5,309.00. Esses números dão uma boa ideia da variação de ganhos dentro dessa ocupação.

A remuneração média desses profissionais cai na categoria de salários baixos, onde a maioria dos brasileiros não está totalmente satisfeita. Contudo, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é substancial, indicando que há espaço para crescimento profissional. Quem começa com um salário mais baixo tem a oportunidade de aumentar consideravelmente seus rendimentos à medida que ganha experiência e habilidade, tornando essa carreira uma opção com potencial de evolução.