Psicomotricista (CBO 2239-15): Imagine um profissional que utiliza a música, a arte e a terapia ocupacional para ajudar pessoas a superarem desafios físicos e emocionais. Esses são os psicomotricistas, verdadeiros artistas da reabilitação e da prevenção. Para se tornar um, é necessário cursar uma graduação em terapia ocupacional, ortóptica ou musicoterapia, além de possuir registro em conselhos profissionais. A formação é só o começo, pois esses profissionais atuam em diversos ambientes, desde hospitais e escolas até domicílios, sempre em busca de melhorar a qualidade de vida de seus pacientes. Eles trabalham em equipes multidisciplinares, adaptando-se a diferentes horários e situações, mas sempre com o objetivo de promover saúde e bem-estar.

• Realizam diagnósticos específicos para entender as necessidades de cada paciente.
• Desenvolvem programas de prevenção e promoção de saúde, utilizando técnicas de terapia ocupacional, ortoptia e musicoterapia.
• Orientam pacientes, familiares e cuidadores, fornecendo suporte e informações sobre o tratamento.
• Habilitam e reabilitam pacientes, utilizando procedimentos terapêuticos adequados.
• Analisam as condições dos pacientes, monitorando o progresso e ajustando os planos de tratamento conforme necessário.
• Colaboram com equipes multidisciplinares, integrando esforços para alcançar os melhores resultados.
• Trabalham em diversos ambientes, incluindo hospitais, escolas, domicílios e clínicas, adaptando-se a diferentes contextos.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 340 profissionais atuam como Psicomotricista, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,771.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,915.00, a mediana atinge R$ 2,771.00, o terceiro quartil é de R$ 3,725.00, e o top 5% recebe R$ 5,254.00. Esses números dão uma boa ideia da variedade de ganhos dentro dessa profissão.

A remuneração média de R$ 2,771.00 coloca os psicomotricistas em uma faixa de salário que, embora não seja das mais altas, oferece uma qualidade de vida decente para a maioria dos brasileiros. A grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional substancial. Portanto, para aqueles que estão dispostos a investir tempo e esforço, a carreira pode se tornar financeiramente gratificante ao longo do tempo.