Profissional de relações institucionais e governamentais (CBO 1423-45): Imagine um intermediário entre o mundo corporativo e o governo, alguém que sabe como navegar pelas águas turbulentas da política e dos negócios. Esses profissionais são os verdadeiros diplomatas do mundo empresarial, elaborando planos estratégicos para empresas de diversos setores, desde agroindústrias até serviços gerais. Para entrar nesse universo, é necessário ter um diploma de nível superior, além de quatro a cinco anos de experiência prática. Eles trabalham em ambientes internos, geralmente durante o dia, mas podem enfrentar situações de estresse, especialmente quando há pressões políticas ou econômicas. Apesar disso, a recompensa de ver suas estratégias dar frutos e contribuir para o sucesso de uma empresa é inegável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 3,751 profissionais que atuam como Profissional de relações institucionais e governamentais, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 11,147.10 e uma carga horária de 42 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 6,899.92, enquanto a mediana fica em R$ 11,147.10, com o terceiro quartil chegando a R$ 15,511.70. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 26,315.00, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Considerando as faixas salariais no Brasil, a remuneração desses profissionais é bastante satisfatória para a maioria dos brasileiros, já que a maioria ganha acima de R$ 5,000.00. No entanto, há espaço para crescimento profissional, visto que a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é significativa. Isso indica que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, os profissionais podem alavancar suas carreiras e alcançar remunerações mais elevadas.
O mercado de profissionais de relações institucionais e governamentais no Brasil registrou um saldo de contratações negativo de -31 até julho de 2025, representando uma redução de 134 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era positivo em 103. Essa inversão mostra uma clara desaceleração na demanda por esses profissionais, refletindo possivelmente mudanças nos investimentos em relações públicas e governamentais.
Os setores que mais contribuíram para as contratações nesse período foram as atividades de organizações associativas patronais e empresariais, com um saldo de 13. Em segundo lugar, com 12, estão os serviços de preparação de documentos e apoio administrativo. Holdings de instituições não financeiras ficaram em terceiro, com 10, seguidos pela educação superior, com 8, e atividades de atendimento hospitalar, com 5. Esses números indicam que, mesmo com a redução geral, alguns setores ainda buscam profissionais especializados em relações institucionais e governamentais.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.