Professor leigo no ensino fundamental (CBO 3321-05): Imagine uma figura central na educação de crianças que vivem em zonas rurais e regiões remotas do Brasil. Esses professores leigos são os heróis silenciosos que ensinam a ler, escrever e calcular, muitas vezes com poucos recursos à disposição. A maioria desses educadores tem até a quarta série do ensino fundamental, mas participam de um programa de formação chamado proformação, que dura dois anos e combina ensino a distância com fases presenciais. Apesar das condições de trabalho precárias, eles desempenham um papel crucial na formação de gerações futuras, trabalhando em ambientes fechados e horários diurnos, muitas vezes sob a supervisão constante de gestores escolares.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 19,259 profissionais que atuam como Professor leigo no ensino fundamental, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,949.23 e uma carga horária de 35 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,813.64, enquanto a mediana fica em R$ 2,949.23, com o terceiro quartil chegando a R$ 5,023.76. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 9,645.72, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Os professores leigos no ensino fundamental têm uma remuneração que, em sua maioria, varia entre R$ 1,813.64 e R$ 5,023.76, que pode ser considerada baixa a moderada no contexto brasileiro. Embora a faixa salarial seja relativamente baixa para a maioria dos profissionais, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento e desenvolvimento profissional. Essa oportunidade de progresso pode encorajar os educadores a buscar qualificações adicionais e experiências que podem aumentar seu rendimento ao longo do tempo.
O mercado de trabalho para professores leigos no ensino fundamental no Brasil está mostrando sinais de crescimento. Até julho de 2025, o saldo de contratações somou 1.026, um aumento de 122 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo foi de 904. Esses números indicam uma tendência positiva no setor educacional, refletindo possivelmente em investimentos e expansões nas escolas.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são, em primeiro lugar, o ensino fundamental, com 373 novas vagas. Logo atrás, a educação infantil – pré-escola, com 155 vagas, seguida pela administração pública em geral, com 123 novas oportunidades. A educação infantil – creche também se destaca, com 101 vagas, enquanto atividades de organizações associativas patronais e empresariais adicionaram 56 vagas. Esses dados revelam uma diversificação das oportunidades, tanto na educação formal quanto na administração pública.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.