Professor instrutor de ensino e aprendizagem em serviços (CBO 2332-25): Imagine alguém que não só sabe tudo sobre um determinado ofício, mas também tem a habilidade de transmitir esse conhecimento de maneira eficiente e inspiradora. Esses profissionais são os verdadeiros mestres da formação profissional, preparando jovens e adultos para o mercado de trabalho. Para se tornar um professor instrutor, é necessário ter um curso técnico na área de atuação, além de um curso de complementação pedagógica de nível superior. Eles trabalham em diversos ambientes, desde escolas públicas e privadas até sindicatos e ONGs, lidando com alunos de todas as idades e backgrounds. A rotina pode ser intensa, com horários irregulares e turnos, mas a recompensa de ver seus alunos se desenvolverem e conquistarem seus objetivos é inestimável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 13,283 profissionais que atuam como Professor instrutor de ensino e aprendizagem em serviços, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,446.79 e uma carga horária de 37 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,630.99, enquanto a mediana fica em R$ 2,446.79, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,209.39. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 7,024.13, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos professores instrutores de ensino e aprendizagem em serviços tende a variar bastante, com a maioria recebendo um salário que pode ser considerado baixo a moderado no contexto brasileiro. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, especialmente quando se observa a diferença entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa amplitude salarial sugere que há espaço para melhorias significativas na remuneração com o aumento da experiência e qualificações, proporcionando um caminho claro para a progressão na carreira.
O mercado de trabalho para professores instrutores de ensino e aprendizagem em serviços no Brasil registrou um saldo de -85 contratações até julho de 2025, uma queda significativa de 816 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 731. Essa redução reflete uma desaceleração notável no ritmo de contratações, sinalizando possíveis mudanças na demanda por esses profissionais.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são, em primeiro lugar, as atividades de apoio à gestão de saúde, com 74 novas vagas. Logo depois, as atividades de associações de defesa de direitos sociais adicionaram 47 postos de trabalho. Em terceiro lugar, os serviços de assistência social sem alojamento trouxeram 46 novas oportunidades. A educação superior, tanto na graduação quanto na pós-graduação, contribuiu com 31 vagas, enquanto a consultoria em tecnologia da informação adicionou 21 novas posições.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.