Professor instrutor de ensino e aprendizagem agroflorestal (CBO 2332-20): Imagine alguém que não só sabe plantar uma árvore, mas também ensina aos outros como fazer isso de maneira sustentável e eficiente. Esses profissionais são verdadeiros mestres da terra, capazes de transmitir seus conhecimentos de forma clara e inspiradora. Para se tornar um professor instrutor nessa área, você precisa ter um curso técnico profissionalizante na área de agrofloresta, além de um curso de complementação pedagógica de nível superior. Isso significa que esses educadores são especialistas em duas áreas: a ciência da terra e a arte de ensinar. Eles podem trabalhar em escolas públicas ou privadas, sindicatos, ONGs, e até mesmo prestar serviços à comunidade. Suas atividades variam desde a sala de aula até o campo, onde a teoria se encontra com a prática. Eles trabalham em equipe, muitas vezes em turnos irregulares, garantindo que a segurança, a higiene e a proteção ambiental estejam sempre em primeiro lugar.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 433 profissionais que atuam como Professor instrutor de ensino e aprendizagem agroflorestal, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 5,331.46 e uma carga horária de 35 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,033.54, enquanto a mediana fica em R$ 5,331.46, com o terceiro quartil chegando a R$ 6,093.20. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 9,825.75, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos professores instrutores de ensino e aprendizagem agroflorestal é bastante satisfatória para a maioria dos brasileiros, já que a maioria dos salários está acima de R$ 5,000.00, que é considerado um salário confortável. Ainda há espaço para crescimento profissional, visto que a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é substancial, sugerindo que com dedicação e experiência, é possível alcançar remunerações mais altas.
O mercado de trabalho para professores instrutores de ensino e aprendizagem agroflorestal no Brasil registrou um saldo de contratações de -23 até julho de 2025, representando uma redução significativa de 94 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 71. Essa mudança reflete uma diminuição na demanda por esses profissionais, possivelmente influenciada por mudanças nos investimentos em educação e agricultura sustentável.
Os setores que mais contribuíram para as contratações desse grupo profissional foram a locação de mão de obra temporária, com um saldo de 4, seguido por atividades de condicionamento físico, cultivo de eucalipto, treinamento em desenvolvimento profissional e gerencial, e o comércio atacadista de outras máquinas e equipamentos, todos com um saldo de 1. Esses números indicam uma diversificação de áreas que buscam esses profissionais, embora em volumes relativamente modestos.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.