Professor de Técnicas Agrícolas (CBO 2331-15): Imagine alguém que não apenas ensina, mas também cultiva a paixão pelo campo e todas as maravilhas que ele oferece. Esses professores são verdadeiros mestres do solo, capazes de transformar a teoria em prática e vice-versa. Para se tornar um desses profissionais, é necessário ter um ensino superior com licenciatura na área de agronomia ou algo similar. Eles trabalham em diversos ambientes, desde escolas públicas e privadas até ONGs e sindicatos, onde podem atuar como estatutários ou assalariados. Suas atividades são desenvolvidas em equipe, geralmente durante o período diurno, e incluem desde a preparação de aulas até a promoção da educação ambiental.

• Planejam e implementam aulas, combinando conhecimentos teóricos e práticos.
• Avaliam a aprendizagem dos alunos, garantindo que o conteúdo esteja sendo absorvido.
• Realizam pesquisas sobre mudanças no campo agrícola, atualizando constantemente seus métodos de ensino.
• Desenvolvem recursos didáticos, utilizando tanto materiais escritos quanto gráficos.
• Promovem a higiene e a segurança no ambiente de trabalho, além de educar sobre questões ambientais.
• Realizam trabalhos técnicos e de assessoria, auxiliando em projetos e consultorias.
• Mobilizam habilidades comunicativas, interagindo efetivamente com alunos, colegas e supervisores.

No Brasil, foram levantados 579 profissionais que atuam como Professor de técnicas agrícolas, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 4,847.05 e uma carga horária de 36 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,993.51, enquanto a mediana fica em R$ 4,847.05, com o terceiro quartil chegando a R$ 6,357.40. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 9,961.68, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.

A remuneração dos professores de técnicas agrícolas, que oscila entre R$ 2,993.51 e R$ 6,357.40, pode ser considerada confortável para a maioria dos brasileiros, já que supera a faixa de insatisfação e proporciona uma melhor qualidade de vida. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, sugerindo que com dedicação e qualificações adicionais, é possível alcançar remunerações mais elevadas.