Professor de química no ensino médio (CBO 2321-65): Imagine alguém capaz de transformar a complexidade da química em lições que prendem a atenção dos alunos, muitas vezes rebeldes e desafiadores. Esses professores não só transmitem conhecimento, mas também inspiram curiosidade e paixão pela ciência. Para se tornar um professor de química no ensino médio, é necessário ter um diploma de nível superior em química ou áreas afins. Além disso, para trabalhar na rede pública, é preciso passar por um concurso público. Os professores de química lidam com uma variedade de estudantes, principalmente adolescentes, de diferentes origens culturais e sociais. Eles trabalham em escolas públicas e privadas, em zonas urbanas, enfrentando desafios como ruído intenso, fadiga vocal e estresse, mas também experimentando a recompensa de ver seus alunos aprenderem e crescerem.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 9,177 profissionais que atuam como Professor de química no ensino médio, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,918.94 e uma carga horária de 24 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,518.66, enquanto a mediana fica em R$ 2,918.94, com o terceiro quartil chegando a R$ 5,124.21. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 9,606.20, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos professores de química no ensino médio no Brasil varia bastante, mas a maioria dos profissionais encontra-se em uma faixa salarial que pode ser considerada baixa a moderada no contexto nacional. Embora a maioria receba menos que R$ 5,000.00, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa oportunidade de progresso pode ser encorajadora para quem busca melhorar sua situação financeira ao longo da carreira.
O mercado de trabalho para professores de química no ensino médio no Brasil mostrou um ligeiro aumento até julho de 2025, com um saldo de contratações de 436, contra 430 no mesmo período do ano passado. Isso representa um crescimento de apenas 6, indicando que, embora haja demanda, ela está se mantendo relativamente estável comparada ao ano anterior.
Os setores que mais estão absorvendo esses profissionais são, em primeiro lugar, o ensino fundamental, com 213 contratações. Logo atrás vem o ensino médio, com 111 novas vagas. A educação infantil, tanto na pré-escola quanto na creche, também contribuiu, mas com números menores: 33 e 21, respectivamente. Os holdings de instituições não financeiras também aparecem no radar, com 23 contratações. Esses dados revelam que a maioria das oportunidades está concentrada nos níveis básicos de ensino.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.