O que faz um Professor de química (ensino superior)?

Professor de química (ensino superior) (CBO 2342-10): Imagine alguém que não só entende o que acontece quando você mistura dois ingredientes na cozinha, mas também sabe por que isso acontece. Essa pessoa é o professor de química no ensino superior. Para chegar lá, é preciso ter um diploma de graduação em química, além de títulos de pós-graduação ou especialização na área. A jornada é longa, mas recompensadora, pois depois de cinco anos de experiência, o professor pode alcançar o status de professor-titular. As condições de trabalho variam, desde ambientes fechados em laboratórios até salas de aula, com horários irregulares e longos períodos em posições desconfortáveis. Além disso, os professores de química podem enfrentar exposição a materiais tóxicos, mas isso é parte do jogo quando se trata de desvendar os segredos da ciência.

  • Preparar e ministrar aulas, transmitindo conhecimento de forma clara e acessível.
  • Desenvolver e realizar atividades de pesquisa, contribuindo para o avanço do conhecimento científico.
  • Atualizar constantemente seus conhecimentos, participando de cursos e eventos científicos.
  • Participar do processo de avaliação institucional, contribuindo para a melhoria contínua da instituição.
  • Definir a infraestrutura pertinente para o ensino e a pesquisa, garantindo que os recursos estejam disponíveis.
  • Estruturar processos seletivos, garantindo que os melhores candidatos sejam escolhidos para programas de graduação e pós-graduação.
  • Atuar em políticas públicas, contribuindo para a formação de políticas educacionais e científicas.

Ocupações relacionadas


Quanto ganha um Professor de química (ensino superior) em Brasil?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, foram levantados 577 profissionais que atuam como Professor de química (ensino superior), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 9,674.46 e uma carga horária de 31 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,636.31, enquanto a mediana fica em R$ 9,674.46, com o terceiro quartil chegando a R$ 21,626.50. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 33,538.70, demonstrando uma ampla variação salarial dentro da ocupação.

A remuneração de professores de química no ensino superior é bastante satisfatória para a maioria dos brasileiros, especialmente quando comparada ao salário mínimo. No entanto, a grande discrepância entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional significativo. Essa variação sugere que, com dedicação e esforço, é possível alcançar níveis de remuneração muito desejados, tornando a carreira promissora e gratificante.

📅 Dados atualizados até 2025-07-31

Movimentação de Professor de química (ensino superior) em Brasil

O mercado de trabalho para professores de química no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de contratações de apenas 1, representando uma queda de 5 em comparação ao mesmo período do ano anterior. Essa redução sugere que houve uma diminuição na demanda por esses profissionais, embora ainda haja contratações ocorrendo.

Os setores que mais têm contribuído para as contratações são, em primeiro lugar, o ensino médio, com 5 novas vagas. Logo atrás, a educação superior – graduação – adicionou 3 postos de trabalho. O ensino fundamental, atividades de associações de defesa de direitos sociais e treinamento em desenvolvimento profissional e gerencial compartilham o último lugar, com 1 vaga cada. Esses números mostram que o ensino, especialmente no nível médio e superior, é o principal motor das contratações para professores de química.

Contratações e Demissões

Número de contratações e demissões por trimestre.

Fonte: CAGED, GanhaQuanto

Saldo Líquido

Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.

Fonte: CAGED, GanhaQuanto
📅 Dados atualizados até 2025-07-31