Professor de nível médio no ensino profissionalizante (CBO 3313-05): Imagine alguém que não só transmite conhecimento técnico, mas também inspira jovens e adultos a seguir carreiras práticas e gratificantes. Esses professores são a ponte entre a teoria e a prática, preparando alunos para o mercado de trabalho através de cursos profissionalizantes. Para exercer esta função, é necessário ter concluído o ensino médio ou cursado um técnico, além de participar de cursos de qualificação que variam de 200 horas a programas de especialização. A experiência completa se desenvolve ao longo de dois anos de prática, período em que o professor ganha confiança e habilidade para lidar com diferentes situações de sala de aula. As aulas acontecem em instituições como Senai, Senac, e outros centros de formação profissional, onde o ambiente de trabalho varia desde salas de aula até laboratórios, veículos, e até mesmo o campo, dependendo da área de atuação.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 10,101 profissionais que atuam como Professor de nível médio no ensino profissionalizante, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,380.96 e uma carga horária de 35 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,067.55, enquanto a mediana fica em R$ 3,380.96, com o terceiro quartil chegando a R$ 5,796.25. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 12,580.40, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos professores de nível médio no ensino profissionalizante varia bastante, mas a maioria dos profissionais encontra-se em uma faixa salarial que pode ser considerada baixa a moderada no contexto brasileiro. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e financeiro. Essa oportunidade de progresso pode encorajar os professores a buscar qualificações adicionais e experiências que possam aumentar seu valor no mercado de trabalho.
O mercado de trabalho para professores de nível médio no ensino profissionalizante está aquecido. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 765, um aumento significativo de 453 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo foi de apenas 312. Esses números mostram uma clara tendência de crescimento na demanda por esses profissionais.
Os setores que mais têm contribuído para essa expansão são, sem surpresa, aqueles diretamente ligados à educação. A categoria "Outras atividades de ensino não especificadas anteriormente" lidera com 646 novas contratações. Em segundo lugar, com 22 vagas, está a educação superior, seguida pelo ensino fundamental, com 17 novas posições. As atividades de associações de defesa de direitos sociais e a assistência social também contribuíram, com 17 e 16 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.