O que faz um Professor de música no ensino superior?

Professor de música no ensino superior (CBO 2349-15): Imagine um ambiente onde notas musicais se misturam com teorias complexas e discussões acadêmicas. Essa é a vida de um professor de música no ensino superior. Esses profissionais não só tocam instrumentos, mas também planejam cursos, desenvolvem pesquisas e coordenam atividades de extensão. Para chegar lá, é preciso ter formação acadêmica sólida, muitas vezes complementada por pós-graduações, e, claro, ser um músico de renome na sua área. Trabalham em instituições de ensino superior, geralmente com carteira assinada, em ambientes fechados, e podem enfrentar situações de estresse, especialmente quando o prazo de entrega de um projeto está chegando.

  • Planejam e organizam cursos, incluindo a definição de conteúdos e métodos de ensino.
  • Desenvolvem pesquisas e criações artísticas, contribuindo para o avanço do conhecimento musical.
  • Coordenam atividades de extensão, promovendo a difusão cultural e o acesso à música.
  • Assessoram atividades artísticas e pedagógicas, orientando alunos e colaborando com outros professores.
  • Exercem funções acadêmico-administrativas, participando da gestão e organização da instituição.
  • Divulgam conhecimentos específicos em artes, através de publicações, conferências e workshops.
  • Trabalham de forma independente, sem supervisão direta, mas em colaboração com colegas e estudantes.

Ocupações relacionadas


Quanto ganha um Professor de música no ensino superior em Brasil?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, foram levantados 2,299 profissionais que atuam como Professor de música no ensino superior, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,674.17 e uma carga horária de 26 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,485.40, enquanto a mediana fica em R$ 2,674.17, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,725.00. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 9,683.48, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.

A remuneração dos professores de música no ensino superior varia bastante, mas a maioria encontra-se em uma faixa que proporciona uma qualidade de vida decente, embora não seja vista como alta pelos padrões brasileiros. A diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, sugerindo que com dedicação e experiência, é possível alcançar níveis de remuneração mais elevados. Essa perspectiva de progresso pode ser um incentivo para quem busca uma carreira nesta área.

📅 Dados atualizados até 2025-07-31

Movimentação de Professor de música no ensino superior em Brasil

O mercado de trabalho para professores de música no ensino superior no Brasil está mostrando sinais de crescimento. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 157, um aumento de 30 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 127. Isso representa um incremento de quase 24%, sinalizando uma tendência positiva na demanda por esses profissionais.

Os setores que mais têm contribuído para este crescimento são, em primeiro lugar, o ensino fundamental, com 39 novas contratações. Logo atrás vem a educação infantil, tanto na pré-escola quanto na creche, com 34 e 23 contratações, respectivamente. Além disso, o ensino de arte e cultura não especificado anteriormente também se destaca, com 21 novas vagas, seguido pela administração pública em geral, que adicionou 15 oportunidades. Esses números refletem uma diversificação das áreas que buscam esses profissionais, indo além do ensino superior tradicional.

Contratações e Demissões

Número de contratações e demissões por trimestre.

Fonte: CAGED, GanhaQuanto

Saldo Líquido

Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.

Fonte: CAGED, GanhaQuanto
📅 Dados atualizados até 2025-07-31