Professor de língua portuguesa do ensino fundamental (CBO 2313-35): Imagine alguém que não só ensina, mas também inspira jovens mentes a descobrirem o poder da linguagem. Esses professores são verdadeiros condutores de uma jornada de descobertas, desde as letras até as complexidades da gramática. Para embarcar nessa missão, é necessário ter um diploma de ensino superior na área e, no caso da rede pública, passar por um concurso público. A rotina desses profissionais é tão diversificada quanto os contextos culturais e sociais das comunidades onde atuam, podendo ser em escolas públicas, privadas ou ONGs. Eles trabalham tanto em salas de aula planejadas quanto em ambientes improvisados, lidando com horários regulares e variáveis, e às vezes enfrentando desafios como a necessidade de usar a voz intensivamente.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 29,694 profissionais que atuam como Professor de língua portuguesa do ensino fundamental, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 4,428.04 e uma carga horária de 31 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,781.87, enquanto a mediana fica em R$ 4,428.04, com o terceiro quartil chegando a R$ 6,414.79. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 10,356.80, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos professores de língua portuguesa do ensino fundamental varia bastante, mas a maioria dos profissionais encontra-se em uma faixa salarial que proporciona uma qualidade de vida razoável, embora não seja vista como alta. A diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os educadores busquem melhores oportunidades à medida que ganham experiência e habilidades. Essa variação salarial reflete a diversidade de contextos e instituições em que esses profissionais podem trabalhar.
O mercado de trabalho para professores de língua portuguesa do ensino fundamental no Brasil registrou um saldo de 841 contratações até julho de 2025, um aumento de 79 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo foi de 762. Essa melhoria sinaliza uma tendência positiva na demanda por profissionais dessa área, refletindo possivelmente em investimentos crescentes na educação básica.
Os setores que mais contribuíram para essas contratações foram, em primeiro lugar, o ensino fundamental, com 432 novas vagas. Logo atrás, o ensino médio adicionou 159 oportunidades. A educação infantil, tanto na pré-escola quanto na creche, também teve seu papel, com 110 e 21 vagas, respectivamente. Além disso, a administração pública em geral contribuiu com 76 novas posições, mostrando que diversos segmentos educacionais estão expandindo suas equipes de professores.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.