Professor de língua estrangeira moderna no ensino médio (CBO 2321-50): Imagine alguém capaz de abrir portas para novos mundos, apenas através do domínio de uma língua estrangeira. Essa é a missão dos professores de língua estrangeira moderna no ensino médio. Esses profissionais não só ministram aulas teóricas e práticas, mas também acompanham a evolução da área educacional e cultural. Para isso, é necessário ter formação de nível superior, preferencialmente em Letras ou Pedagogia, além de fluência na língua que será ensinada. No caso da rede pública, é preciso passar por um concurso público. Os professores lidam com alunos de diferentes origens culturais e sociais, em ambientes que variam desde escolas públicas federais, estaduais e municipais até instituições privadas. Eles enfrentam desafios como ruído intenso, fadiga vocal e estresse, mas a recompensa de ver seus alunos dominarem uma nova língua é inestimável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 8,464 profissionais que atuam como Professor de língua estrangeira moderna no ensino médio, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 4,347.17 e uma carga horária de 34 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,725.03, enquanto a mediana fica em R$ 4,347.17, com o terceiro quartil chegando a R$ 6,131.53. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 9,483.38, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Os professores de língua estrangeira moderna no ensino médio têm uma remuneração que, em sua maioria, varia entre R$ 2,725.03 e R$ 6,131.53, situando-se em uma faixa que pode proporcionar uma qualidade de vida razoável, embora não seja vista como alta pelos padrões brasileiros. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, sugerindo que com dedicação e experiência, esses profissionais podem alavancar suas carreiras para remunerações mais atrativas.
O mercado de trabalho para professores de língua estrangeira moderna no ensino médio no Brasil registrou um saldo de 106 contratações até julho de 2025, representando uma redução de 43 em relação ao mesmo período do ano passado. Apesar da queda, o saldo permanece positivo, sinalizando que há demanda por esses profissionais, embora menor que no ano anterior.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são o ensino fundamental, com 88 novas vagas, seguido pela educação infantil - pré-escola, que adicionou 36 oportunidades. O ensino médio também tem seu papel, com 19 novas posições. As creches e atividades associativas completam a lista, com 5 e 2 vagas, respectivamente. Esses números mostram que a educação, em todas as suas fases, continua sendo um campo promissor para esses profissionais.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.