Professor de língua e literatura brasileira no ensino médio (CBO 2321-45): Imagine alguém que tem a missão de fazer Shakespeare parecer tão relevante quanto a última novela das nove. Essa é a vida de um professor de língua e literatura brasileira no ensino médio. Para entrar nesse time, você precisa ter um diploma de licenciatura em Letras, além de passar por um concurso público se quiser trabalhar na rede pública. Esses profissionais lidam diariamente com uma variedade de alunos, desde os mais entusiasmados até os que acham que ler é um castigo. Eles trabalham em escolas públicas e privadas, enfrentando o desafio de adaptar suas aulas a diferentes contextos culturais e sociais. Além disso, a rotina inclui planejar aulas, participar de reuniões e, claro, lidar com o estresse inerente ao trabalho em equipe e sob pressão.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 9,961 profissionais que atuam como Professor de língua e literatura brasileira no ensino médio, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 4,028.72 e uma carga horária de 29 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,100,00, enquanto a mediana fica em R$ 4,028.72, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,676.61. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 8,840.87, demonstrando uma discrepância entre os salários mais baixos e os mais altos.
Os salários dos professores de língua e literatura brasileira no ensino médio variam de maneira que a maioria dos profissionais ganha um salário que pode ser considerado confortável, mas não alto. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa variação sugere que, com dedicação e experiência, é possível alcançar remunerações mais elevadas, proporcionando uma melhor qualidade de vida aos profissionais da área.
O mercado de trabalho para professores de língua e literatura brasileira no ensino médio registrou um saldo de contratações de 352 até julho de 2025, uma pequena redução de 9 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo foi de 361. Apesar da ligeira queda, o saldo positivo indica que há demanda contínua por esses profissionais, embora o ritmo de crescimento tenha diminuído.
Os setores que mais contribuíram para essas contratações foram o ensino fundamental, com 164 novas vagas, seguido pelo ensino médio, com 90 vagas. A educação infantil também se destacou, com 54 novas oportunidades. Menos expressivos, mas ainda relevantes, foram a educação superior, com 13 vagas, e os cursos preparatórios para concursos, com 9 vagas. Esses números mostram que a educação, em todas as suas etapas, continua a ser um campo promissor para esses profissionais.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.