Professor de história do ensino fundamental (CBO 2313-25): Imagine alguém capaz de transformar datas, eventos e personagens históricos em fascinantes narrativas que prendem a atenção de jovens mentes curiosas. Essa é a missão dos professores de história do ensino fundamental. Para embarcar nessa jornada, é necessário ter um diploma de ensino superior na área e, no caso da rede pública, passar por um concurso público. Esses profissionais trabalham em ambientes diversificados, desde escolas urbanas até ambientes improvisados, lidando com alunos de diferentes idades e backgrounds. Eles enfrentam desafios como a necessidade de adaptar suas aulas a diferentes estilos de aprendizagem e o uso intensivo da voz, mas a recompensa de ver seus alunos engajados e entusiasmados com o passado faz tudo valer a pena.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 16,116 profissionais que atuam como Professor de história do ensino fundamental, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,497.27 e uma carga horária de 29 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,932.60, enquanto a mediana fica em R$ 3,497.27, com o terceiro quartil chegando a R$ 5,268.08. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 9,065, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração de professores de história do ensino fundamental varia bastante, mas a maioria dos profissionais encontra-se em uma faixa salarial que, embora não seja vista como alta, oferece uma qualidade de vida decente. Com a diferença significativa entre o primeiro quartil e o top 5%, há espaço para crescimento profissional, incentivando os educadores a buscar oportunidades de desenvolvimento e ascensão na carreira. Essa variação salarial reflete a diversidade de experiências e habilidades dentro da profissão.
Até julho de 2025, o saldo de contratações de professores de história do ensino fundamental no Brasil somou 681, representando um aumento de 103 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo foi de 578. Essa melhoria sinaliza um crescimento na demanda por esses profissionais, refletindo possivelmente em expansões educacionais ou políticas públicas que incentivam a contratação em áreas específicas.
O setor de ensino fundamental lidera as contratações, com 346 novas vagas, destacando a importância contínua dessa etapa na formação educacional. Logo atrás, o ensino médio contribuiu com 84 vagas, seguido pela educação infantil, que adicionou 82 oportunidades. A administração pública também se destaca, com 58 novas posições, enquanto holdings de instituições não financeiras adicionaram 40 vagas, mostrando uma diversificação nos setores que buscam esses profissionais.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.