Professor de geografia no ensino médio (CBO 2321-35): Imagine alguém capaz de transformar mapas e continentes em uma aventura diária para os alunos. Essa é a missão dos professores de geografia no ensino médio. Para embarcar nessa jornada, é necessário ter um diploma de nível superior na área e, no caso da rede pública, passar por um concurso público. Esses educadores trabalham em um ambiente diversificado, lidando com estudantes de diferentes origens e culturas, tanto em escolas públicas quanto privadas. Além de enfrentarem desafios como ruído intenso e estresse, eles têm a recompensa de ver seus alunos se apaixonarem pelo mundo que os cerca.

• Ministrar aulas teóricas e práticas para estudantes do ensino médio, tornando a geografia acessível e interessante.
• Acompanhar a produção da área educacional e cultural, mantendo-se atualizado sobre novas metodologias e descobertas.
• Planejar o curso, a disciplina e o projeto pedagógico, garantindo que o conteúdo seja relevante e bem estruturado.
• Avaliar o processo de ensino-aprendizagem, utilizando diversas formas de avaliação para medir o progresso dos alunos.
• Preparar aulas, incluindo materiais didáticos, atividades interativas e recursos tecnológicos para enriquecer o aprendizado.
• Participar de atividades institucionais, como reuniões de professores, eventos escolares e treinamentos.
• Desenvolver habilidades comunicativas, para transmitir informações complexas de maneira clara e envolvente.

No Brasil, foram levantados 11,527 profissionais que atuam como Professor de geografia no ensino médio, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 4,220.29 e uma carga horária de 32 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,521.36, enquanto a mediana fica em R$ 4,220.29, com o terceiro quartil chegando a R$ 6,253.42. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 10,323.30, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.

Os professores de geografia no ensino médio no Brasil têm uma remuneração que, em sua maioria, varia entre R$ 2,521.36 e R$ 6,253.42, situando-se em uma faixa que pode proporcionar uma qualidade de vida razoável, embora não seja considerada alta. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, especialmente quando se observa a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa amplitude sugere que há espaço para progressão salarial, incentivando os profissionais a buscar qualificações adicionais e experiências que possam aumentar seu valor no mercado de trabalho.