Professor de Geografia do Ensino Superior (CBO 2347-40): Imagine alguém capaz de transformar mapas e gráficos em histórias fascinantes, despertando a curiosidade dos estudantes sobre o mundo ao seu redor. Esses professores não apenas explicam sobre continentes e oceanos, mas também mergulham fundo em temas complexos como migrações, urbanização e mudanças climáticas. Para chegar lá, é preciso ter um diploma de graduação, além de títulos de pósgraduação ou especialização na área. Geralmente, a entrada na carreira é feita através de concursos, especialmente na área pública, e a experiência completa como professor-titular pode levar de três a quatro anos. Os professores de geografia trabalham em universidades e faculdades, podendo atuar tanto de forma presencial quanto à distância, e ocasionalmente, podem enfrentar situações de estresse, especialmente quando se aproximam datas de provas e defesas de trabalhos.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 380 profissionais que atuam como Professor de geografia do ensino superior, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 6,458.49 e uma carga horária de 33 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,460.85, enquanto a mediana fica em R$ 6,458.49, com o terceiro quartil chegando a R$ 11,949.60. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 22,363, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos professores de geografia do ensino superior no Brasil varia bastante, mas a maioria dos profissionais ganha um salário que pode ser considerado confortável, situado acima de R$ 5,000.00. No entanto, a grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional significativo. Essa amplitude salarial sugere que, com dedicação e experiência, os professores podem alavancar suas carreiras para níveis de remuneração muito mais elevados.
O mercado de trabalho para professores de geografia do ensino superior no Brasil registrou um saldo de contratações igual a zero até julho de 2025, representando uma melhoria de quatro pontos em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era negativo. Isso sinaliza uma estabilização no número de contratações e desligamentos, embora o cenário ainda esteja longe de ser altamente favorável aos profissionais da área.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são o ensino fundamental, que adicionou três vagas, seguido pela educação infantil - pré-escola, que trouxe duas novas oportunidades. Os setores de educação infantil - creche, educação superior - graduação e pós-graduação, e ensino médio, por sua vez, mantiveram seus saldos em zero, indicando que não houve alterações significativas no número de contratações nestes campos durante o período analisado.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.