Professor de fonoaudiologia (CBO 2344-30): Imagine alguém que não apenas ensina, mas também inspira estudantes a entender melhor as complexidades do sistema auditivo e da fala. Esses profissionais são mestres na arte de transmitir conhecimento, preparando aulas teóricas e práticas para disciplinas das ciências biológicas e da saúde no ensino superior. Para chegar a esse ponto, é necessário ter uma formação sólida, que inclui graduação em fonoaudiologia, além de especializações, mestrado, doutorado e até pós-doutorado. Os professores de fonoaudiologia trabalham em ambientes universitários, muitas vezes enfrentando situações de estresse, especialmente quando há pressão para desenvolver pesquisas ou administrar a universidade. Apesar dos desafios, eles encontram satisfação em contribuir para a formação de futuros fonoaudiologistas e avançar no campo da saúde auditiva e da fala.

• Preparar e ministrar aulas teóricas e práticas para estudantes de fonoaudiologia.
• Desenvolver e planejar cursos, garantindo que o conteúdo esteja atualizado e relevante.
• Orientar e avaliar alunos, proporcionando feedback construtivo e estimulando o aprendizado.
• Participar da administração universitária, contribuindo para a gestão e organização da instituição.
• Realizar pesquisas, avançando no conhecimento científico e aplicando novas descobertas na prática.
• Comunicar-se oralmente e por escrito, seja em sala de aula, reuniões ou publicações acadêmicas.
• Avaliar disciplinas e cursos, garantindo a qualidade do ensino e da formação dos estudantes.

No Brasil, foram levantados 213 profissionais que atuam como Professor de fonoaudiologia, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,769.60 e uma carga horária de 28 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,265.78, enquanto a mediana fica em R$ 3,769.60, com o terceiro quartil chegando a R$ 7,926.61. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 15,213.80, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.

A remuneração dos professores de fonoaudiologia varia bastante, mas a maioria dos profissionais encontra-se em uma faixa salarial que proporciona uma qualidade de vida decente, embora possa não ser vista como alta pelos padrões brasileiros. A diferença significativa entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, sugerindo que com dedicação e experiência, é possível alcançar remunerações mais atrativas.