Professor de Filosofia do Ensino Superior (CBO 2347-35): Imagine alguém capaz de decifrar os mistérios da existência humana e compartilhar essas descobertas com uma sala cheia de estudantes ansiosos por conhecimento. Esse alguém é o professor de filosofia do ensino superior. Para entrar nesse mundo de pensamentos profundos e debates intelectuais, é necessário ter um diploma de graduação e, geralmente, um título de pósgraduação. A experiência de três a quatro anos é suficiente para alcançar o status de professor titular. Esses profissionais trabalham em universidades e faculdades, podendo atuar tanto presencialmente quanto à distância. Eles enfrentam situações de estresse, especialmente quando se aproximam os prazos de entrega de trabalhos e avaliações, mas a recompensa de ver seus alunos crescendo intelectualmente é inestimável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 1.482 profissionais que atuam como Professor de filosofia do ensino superior, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 17,350.30 e uma carga horária de 32 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 7,315.77, enquanto a mediana fica em R$ 17,350.30, com o terceiro quartil chegando a R$ 21,692.50. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 30,985.20, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Os professores de filosofia do ensino superior no Brasil têm uma remuneração que, em sua maioria, se enquadra na faixa de salários altos e atrativos, acima de R$ 10,000.00. No entanto, a margem de crescimento é claramente evidente, com a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% sendo bastante expressiva. Isso sugere que, com dedicação e experiência, há espaço para melhorias significativas na remuneração, proporcionando uma carreira financeiramente gratificante.
O mercado de trabalho para professores de filosofia do ensino superior no Brasil apresenta uma melhora significativa. Até julho de 2025, o saldo de contratações subiu para 4, um aumento de 10 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era negativo (-6). Essa reversão sinaliza um retorno à contratação nesse setor acadêmico, após um período de redução de vagas.
Na liderança das contratações, a educação superior, especialmente na graduação, destaca-se com 7 novas vagas. Em segundo lugar, atividades de organizações religiosas ou filosóficas somaram 1 novo posto de trabalho. A educação infantil e o ensino médio também contribuíram, cada um com 1 vaga adicional, mostrando uma diversificação nos setores que buscam esses profissionais.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.