Professor de farmácia e bioquímica (CBO 2344-20): Imagine alguém que não só entende profundamente sobre compostos químicos e medicamentos, mas também tem a habilidade de transmitir esse conhecimento de maneira clara e inspiradora. Esses professores são verdadeiros gurus nas salas de aula universitárias, preparando futuros farmacêuticos e cientistas. Para chegar a esta posição, é necessário ter uma formação superior sólida, geralmente complementada por especializações, mestrado, doutorado e até pós-doutorado. A vida de um professor de farmácia e bioquímica é repleta de desafios, desde a preparação de aulas teóricas e práticas até a orientação de alunos e a participação em pesquisas. Eles trabalham em ambientes fechados, muitas vezes em equipes multidisciplinares, e podem enfrentar situações de estresse, especialmente quando lidam com a pressão de publicações acadêmicas e avaliações de cursos.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 1,032 profissionais que atuam como Professor de farmácia e bioquímica, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 6,509.05 e uma carga horária de 28 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,830.03, enquanto a mediana fica em R$ 6,509.05, com o terceiro quartil chegando a R$ 14,956.20. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 29,315.40, demonstrando uma ampla variação salarial dentro da ocupação.
A remuneração dos professores de farmácia e bioquímica varia bastante, mas a maioria dos profissionais encontra-se em uma faixa que proporciona uma qualidade de vida confortável. Ainda assim, há espaço para crescimento, especialmente para aqueles que buscam alcançar os níveis mais altos de remuneração. A grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há oportunidades claras para ascensão profissional, incentivando os profissionais a buscar qualificações e experiências adicionais.
O mercado de trabalho para professores de farmácia e bioquímica no Brasil está mostrando sinais de recuperação. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 13, representando uma melhoria significativa em relação ao saldo negativo de -8 registrado no mesmo período do ano anterior. Isso representa um crescimento de 21 pontos percentuais, sinalizando uma reversão positiva na tendência de desligamentos.
Na ponta dos setores que mais estão contratando, a educação superior, especialmente graduação e pós-graduação, lidera com 8 novas vagas. Logo atrás, atividades associativas não especificadas anteriormente somaram 3 contratações, enquanto ensino fundamental e administração pública em geral contribuíram com 2 cada. A fabricação de medicamentos para uso veterinário também se destaca, com 1 nova vaga. Esses números indicam uma diversificação das oportunidades, mas com um claro favoritismo por parte da educação superior.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.